terça-feira, 27 de outubro de 2009

Segunda- feira, 26 de outubro de 2009 às 02h 11min.
Palácio Lilás – Alto dos Vales Valinhenses

Estava eu me perguntando: Por que gosto tanto de ficar acordada a noite quase toda?
Porque gosto de escrever essas horas?
Porque a cabeça se acalma e se orienta fazendo com que eu consiga ler e escrever?
Gosto demais de ficar ouvindo música, lendo ou escrevendo, deixando com que o tempo se vá sem mim.
Tenho a impressão de que as horas passam, mas não mudam.
Gosto de me sentir assim.
Estou sozinha, mas não me sinto sozinha. Porém, durante o dia ficar sozinha me incomoda muito e acabo ficando impaciente.
Desde pequena minha mãe dizia que a noite era apenas um dia sem luz do sol, mas hoje vejo que não é bem assim.
A noite abre mil portas pra mim. Oportunidades, gera idéias, traz um clima diferente, me deixa inspirada e calma.
Sempre tive uma paixão inexplicável pela lua, pelo céu e pelas estrelas, que podem ser melhores vistas quando o sol está do outro lado do mundo. Daí provém a idéia de fazer a tatuagem da lua com as estrelas.
Sempre tive fascínio pelo céu e o desejo de alcançá-lo continua a me perturbar.

Sou louca por voar.
Numa noite de lua crescente, um céu estrelado, o ar calmo, é primavera, a noite está quente, uma leve brisa, será um vôo suave para aproveitar o céu e a noite...
Contorno o alto de uma montanha e busco o melhor lugar para mergulhar...
Uma beirada, um grande espaço pra cair, uma vista linda, um infinito pela frente...
Abro as asas, parada bem na ponta da rocha, respiro fundo com os olhos fechados novamente e solto o corpo, de braços abertos para abraçar o mundo...
Sinto o vento, a velocidade aumenta, sinto a queda...
Então preparo as asas, abro os olhos devagar e num sutil movimento começo a planar próximo a copa das árvores, contemplando todo o esplendor de voar!
Passando por diversos lugares, a maioria deles por aqui perto mesmo, vendo todas as muitas árvores lá de cima, a claridade de parte da lua é suficiente pra iluminar o que se passa aos meus olhos...
Fecho os olhos, respiro fundo, sinto o aroma de estar bem...
Não é um vôo veloz, mas um vôo gostoso, relaxante e revigorante...
Livre... Voando... Sentindo...
Tudo mais não importa!
Eu poderia voar por horas, voar pra longe, voar sempre...
Mas tem mais um detalhe pra deixar o momento perfeito...
Eu escolho um bom lugar, uma relva macia pra me deitar, alto suficiente para ver o mais longe possível no horizonte...
Pouso delicadamente, me ajeito confortavelmente na grama, olhando o céu lá em cima...
Em poucos minutos o sol vai aparecer e pintar o céu nas mais belas cores da manhã...
É o fim de uma noite que parecia não ter fim, mas ao passar, pareceu que durou poucos instantes.
Surgem os primeiros raios de sol, incendeiam o céu azul clareando da manhã, com um dourado que promete um belo dia...
O sol aparece no horizonte tímido e silencioso...
Enquanto as pessoas percebem na claridade da manhã o inicio de um novo ciclo, de um novo dia, desfrutando dos últimos minutos na cama, eu vôo de volta para minha casa, para ter um calmo e merecido descanso, após uma breve longa noite...


Não espere por um dia especial para fazer o que gosta, veja todos os dias como especiais e assim fará sempre o que gosta!

d^.^b: I’m like a Bird – Nelly Furtado

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sábado, 24 de outubro de 2009 às 00h 40min.
Palácio Lilás – Alto dos Vales Valinhenses

Eu ri!
Acho muito engraçado quando homens temem as mulheres.
Hoje aconteceu um fato curioso. Eu e minha amiga Line fomos pra faculdade, éramos as únicas na minha classe.{sexta feira, galera vagaba, sabem como é, os bares devem estar cheios por aí.}
Line queria levar vinho pra dois professores, uma longa história de um trabalho que fizemos sobre vinho e ela comentou que levaria. {eu acho que foi só pra puxar o saco e ver se ganha uma boa nota, mas enfim...}
Chegamos lá eu e ela, ela e eu apenas, pedimos pra Suzi {Inspetora} falar para os professores que estávamos na sala e que queríamos falar com os dois.
Pouco depois vem um deles, vê que a sala está vazia e faz cara de desconfiado, pouco mais tarde chega o outro. Line deu os vinhos e ficamos conversando os quatro.
Porém o professor que chegou primeiro mostrava-se extremamente tenso e apreensivo, ele nos olhava com uma cara de desconfiado. Talvez tenha pensado que eu e a Line faríamos convites eróticos aos dois. {Eu ri muito com a Line quando conversamos mais tarde sobre isso.}
Enfim, logo que teve uma oportunidade o professor tenso fugiu, deixando até seu material na sala e o outro ficou lá numa boa conversando e contando das suas aventuras com planejamento de eventos.
É uma sensação de poder sentir que ele estava com medo, ele achou que íamos agarrá-los? Line é casada e eu sou muito nova pra eles, eles já têm cabelos brancos. {hahahhaa, mas eles só têm 30 anos.}
Até pensamos de procurar o fujão para entregar material dele, mas ele ia ficar em choque se fossemos atrás dele, então deixamos na sala dos professores e viemos embora.
Mas a cena foi engraçada. Agora até penso no que teriam feito se eu e a Line resolvêssemos mesmo atacá-los, o que saiu de fininho ia desmaiar, o outro tem uma cara de safado {pior que ele é bonito!} ia curtir. Hahahahhahahaa!
Aiai, que vida...
Às vezes tenho vontade de fazer umas loucuras, dar uma de louca desse tipo, mas com as pessoas certas, professor nem rola.
Talvez até fechasse com dez nas matérias deles, mas não vale risco.

Não tenho muitos planos pra este final de semana. Tenho uma prova domingo. Vamos ver no que vai dar.

Cultura e informação contribuindo para evolução humana!
Comecei ler a série de Gossip Girls, ouvi dizer que é legal, veremos. E comentarei.
Ganhei alguns selinhos sobre livros, postarei em breve.
Cultura e informação contribuindo para evolução humana!

Por enquanto é só pessoal!
d^.^b: Buddha’s Delight – Haley Bennet

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Hoje é sexta- feira, dia de bebemorar...
Cair na gandaia, não ver a noite passar...

23 de outubro de 2009 às 14h 56min.
Palácio Lilás

O Príncipe Encantado me visitou, mas não deixou endereço pra eu conhecer o palácio dele!
=s

Visitei metade dos meus blogs preferidos,mas a internet aqui tá difícil hoje e acho que só vou conseguir ver os demais amanhã...

Vamo simborá viajar!

Alguém tem um dinheiro pra me emprestar??

Fuiz....

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quinta- feira, 22 de outubro de 2009 às 00h 46min.
Palácio Lilás


Um frio na barriga me incomoda no momento e eu nem sei o porquê.
Dia 31 de outubro vai ser um sábado que emenda o feriado de 2 de novembro e eu vou viajar.
Não sei pra onde vou, muito menos com quem vou, mas quero fazer algo diferente, algo que me deixe bem. Talvez eu pule de pára-quedas, ou simplesmente leia um livro em um outro lugar, talvez eu vá pra muito longe, talvez nem saia da cidade, só de casa, mas quero respirar outros ares, sem a cobrança daqui de casa.
Pergunto me como explicarei aos meus pais que vou viajar não sei pra onde, não sei com quem, sem saber quando volto. Como é ruim ter que explicar, ter que justificar, dar motivos, lugares e companhia.
Eles vão implicar pelo fato de ir à algum lugar sozinha, assim como a implicância de ir com alguém, vão implicar por ir sem saber pra onde, e também se for pra um lugar estranho pra eles e vão dizer que é um absurdo sair sem destino ou com um destino desses, mas é o que eu quero, o que eu gosto e desejo.
Sinto me perdida e quero me perder, porque dizem que quando nos perdemos nos encontramos.
Queria fazer algo bem louco, bem incrível... Mas talvez eu vá pra casa do Fábio e me alimente de pipoca e filmes o feriado todo.
Eu sou doida, mas quero ser uma doida feliz com histórias bem vividas.
Alguém quer ir comigo?
Alguém me convida pra ir à algum lugar?
Alguma sugestão?
É fechar os olhos e mergulhar onde nem sabemos se há um lago.


Campanha saia da internet e vá ler um livro, mas só depois de ler o meu blog!
Terminei de ler o famoso {e confuso!} livro Alice no País das Maravilhas. Há muitas questões no que se pensar, o livro traz devaneios que nos fazem viajar, mas ao mesmo tempo mostra muitas verdades que não conseguimos ou não queremos enxergar. Nossas vidas são sonhos loucos onde acontece o que queremos, basta ter objetivo, saber o que se quer e ver as opções para alcançá-los.

Nesses últimos dias li o livro O Espetáculo das Vendas, de autoria dos meus professores da faculdade. É um livro de conceitos básicos que diz que o cliente sempre tem razão mesmo quando está errado e que ele é o motivo pelo qual você está lá para vender, ele é o motivo do seu emprego, o cliente que paga o seu salário.
Tem coisas úteis e coisas chatas.

Li também partes do livro Vinhos de Todo o Mundo para realizar o trabalho interdisciplinar da faculdade, e só não li todo porque é um livro grande e era emprestado, mas é um guia muito bonito, ilustrado, colorido, tem os vinhos produzidos na Europa, Américas e outros continentes com uma série de especificações, algo realmente interessante para quem gosta da área de vitivinicultura. Não consegui ler todo ele, mas vi todas as imagens, de vinhedos dos mais diversos lugares do mundo, posso dizer que o livro é lindo.
Cultura e informação contribuindo para evolução humana!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Terça- feira, 20 de outubro de 2009 às 00h 34min.
Palácio Lilás – Alto dos Vales

Acho que estou de volta. Vou atualizar os fatos recentes:
Terminei o grande trabalho interdisciplinar da faculdade, vou apresentá-lo quarta. Estou tranqüila e quero fazer o impossível, pra que seja o trabalho mais phodástico da classe.

Tive um final se semana extremamente maravilhoso.
Dia 18 foi aniversário da minha irmã e meus pais resolveram fazer um churrasco. Minha família compareceu em peso, foi super gostoso, é tão bom estar junto com aqueles que agente mais ama, ainda mais quando temos milhões de outros problemas. Só o fato de estar junto e se sentir amada, já fez com que as preocupações fossem deixadas pra depois.
Tiramos o amigo secreto para o final do ano, porque minha família comemora Natal, não sei ao certo se pela religião, mas o fato de ter uma data certa para reunir todos me deixa bem.
A minha pequena está tão linda, ela dança e canta sozinha, adora vir aqui porque tem espaço pra ela correr, brincar de bola, come morangos direto do pé, gosto de sentir as energias positivas que as crianças trazem pra dentro de casa.
Sinto falta de ter todos assim juntos, sorrindo, conversando, bagunçando.

Sinto minha vida fluindo aos poucos, devagar, mas as coisas estão progredindo.
Estou animada com uma série de coisinhas, que e conto depois.

Não gosto muito de falar de religião, porque tenho uma visão um pouco adversa da instituição igreja, e sigo caminhos que as pessoas desconhecem e temem, tanto que nem gosto de chamar meus conhecimentos e princípios de religião*, não acho essa palavra legal, mas me ocorreu algo bem legal e queria registrar.
Quando você sabe coisas sobre determinado assunto, as pessoas começam a se interessar e querer compartilhar dos conhecimentos adquiridos e foi exatamente isso que aconteceu. Não que eu saiba muita coisa, mas sigo uns princípios de vida que são muito atraentes a uma amiga e ela se prontificou a ser minha discípula, para que eu a ensine o que sei.
Isso foi algo realmente bom, porque eu estava um pouco afastada das minhas práticas e agora estou mais empolgada do que nunca, quero aprender tudo que puder pra passar pra ela, pra que ela tenha alguém que indique os caminhos que podem ser seguidos, diferentemente do que ocorreu comigo, porque eu os achei sozinha e isso consumiu um tempo que poderia ser destinado às praticas.
Sei que com a discípula vem uma grande responsabilidade e isso me dá ainda mais vontade de encarar o desafio, porque a responsabilidade me motiva a pesquisar diversas fontes de conhecimento e extrair sempre as melhores coisas pra ela.
Não sei o porquê, mas fico bem mais motivada quando faço algo a alguém do que quando faço por mim. É curioso isso, mas acho que vim pra isso mesmo, pra fazer bem aos outros e ajudá-los a crescer.

Hora do debate:
Uma grande amiga minha terminou com o namorado esses dias, fiquei triste por ela, porque ela gostava dele realmente, mas junto com isso comprovei diversas teses particulares.
Eles estavam juntos a pouco mais de um ano, ele dizia que amava ela, tinha planos de financiar uma casa pra morarem juntos futuramente, tinha ciúme até do vento que tocava o rosto dela e era o tipo “namorado perfeito”, sempre que ia visitá-la levava presente, bombom, flores, trufa ou algum outro mimo. Buscava e levava ela a todos os lugares independentemente das condições ou compromissos dele. Gostava de sair tanto pra passear no shopping, quanto uma pizza com os amigos, como uma baladinha, ele era super simpático e legal com os conhecidos dela. Ele era o cara que toda garota romântica queria ter, mesmo ela não sendo nada romântica.
Terminaram porque ele a traiu, e não quis ser perdoado. Mas um fato em especial: ele foi buscar ela no serviço, passearam, saíram juntos, passaram a noite juntos, tudo bem até a hora de levá-la pra casa, quando ela viu um indício de outra e ele revelou que tava traindo. Tudo desmoronou pra ela e aqui vem a questão: Pra que tudo isso? Ele já tinha decidido que queria ficar com a outra, mas não tinha decidido deixar a namorada.
Pra que planos? Pra que dizer que ama? Pra que ir buscá-la, dar-lhe uma noite agradável, fazê-la bem, pra minutos depois acabar com tudo? Será que ele não iria contar se ela não desconfiasse e cutucasse ele? Até quando isso continuaria?
Acho que toda mulher sabe como ela se sente...

Por isso que eu tento não me apegar, não acreditar nos planos, não acreditar nas palavras, desconfiar dos gestos gentis. Estou sempre preparada pra descobrir um traste a qualquer momento atrás daquele cara super firmeza, sem me deixar abalar. Sei o quanto dói saber que o príncipe não era o seu príncipe, sei o quanto é difícil acreditar, sei os mil motivos que inventamos para não acreditar que é o fim, sei o quanto chora-se, sei o quanto precisamos de alguém do nosso lado, mesmo sabendo que esse alguém não pode fazer nada. Sei o quão lixo nos sentimos, sei a revolta que se passa, sei as vontades que dá, desde quebrar o carro novo dele, até aparecer na sua casa dizendo que o ama e que o perdoa, sem ao menos ele ter pedido perdão.
Por isso cansei de me desgastar por caras assim, se quiser vem buscar, não faço o mínimo esforço e nem questão, se estou solteira é porque ninguém foi o bastante pra mim. Qualquer um eu não quero, quero o melhor e se um fio de cabelo fora do lugar me incomodar é porque ele ainda não é o príncipe.
Srta. Pacheco ao seu dispor!

Fico chateada em ver a forma com que as coisas se desenrolam, com o passar do tempo as pessoas tem menos respeito pelas outras, ainda mais quando envolve pessoas queridas.
Acho que a base para um relacionamento, seja ele qual for {amizade, namoro, casamento, etc.}, é o respeito e a confiança, se esses dois fatores estiverem presentes as coisas se passam de forma natural e saudável, e quando alguma das partes não estiver mais interessada no relacionamento, a outra já saberá pelo jogo limpo e claro, não haverão mágoas e cada um seguirá seu caminho.

Eu estou à sua espera, mas enquanto você não chega, vou vivendo!

d^.^b: I Don’t Care – Ricky Martin

Por hoje é só pessoal!


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Quinta- feira, 15 de outubro de 2009 às 12h 16min.
Palácio Lilás

Obrigada pelo carinho leitores queridos!


Hoje eu estou dando uma breve passadinha pra comentar sobre os livros que estou lendo:

O Primeiro deles é o tão famoso Alice no País das Maravilhas do Lewis Carrol, que é um livro muito doido.
Acho que todos devem já ter ouvido falar da história, ou visto filme, ou visto a peça de teatro, eu já, mas no livro as coisas são ainda mais doidas.
O que eu achei interessante é que diz que a história surgiu numa tarde, quando Lewis fazia um passeio de barco com as filhas de um grande amigo. Ele contou uma história fantástica pra elas durante o passeio e depois só escreveu.
Mas o livro diz que a obra não foi escrita para crianças, porque continha muitas palavras difíceis na sua primeira edição, só depois foi adaptado. Vamos ver qual a mensagem do grande Lewis Carrol para os adultos que lêem as travessuras de Alice.

O segundo livro que estou lendo é O Espetáculo das Vendas, é um livro técnico, da área de vendas, como podem perceber, e quem escreveu foi um grupo de pessoas entre eles meus dois ilustres professores, Silvio {Descabelado} e Ronaldo {Bonitão}.
Num é um livro muito legal, mas tem umas coisas inteeressantes.


Recebi um convite pra ler um livro de crônicas de um sujeito chamado Antônio Brás Constante, Hoje é o seu Aniversário,Prepare-se!
Vou ler o livro em pdf e dar meu parecer, se alguém se interessar em ler também, manda um recado com o e-mail que eu envio a cópia.


*Por hoje é só pessoal!

Vou voltar aos trabalhhos da faculdade!

;)

sábado, 10 de outubro de 2009

Sexta- feira, 9 de outubro de 2009 às 01h 38min.
Palácio Lilás
“Podem me tirar tudo que tenho, só não podem me tirar as coisas boas já fiz pra quem eu amo.”

Leia o post anterior. Obrigada.

Se me perguntar por que choro nesse momento, não sei ao certo responder.
Não sei se estou triste.
Não sei se estou sofrendo.
Não sei o que sinto.
Só sei que choro, tanto que causa soluços.
Gosto do meu quarto porque posso chorar sem ter que ficar dando motivos.
Deu me um aperto no peito, uma vontade de chorar e não consegui conter as lágrimas.
Não sei o que escrever, nem sei se tenho algo útil a dizer.
Tive um dia agradável, com algumas lembranças de coisas boas.
Fiz coisas que queria e que gosto bastante.
Agora me veio essa vontade sabe-se lá de onde.
Vai ficar tudo bem.

d^.^b: Simon – Lifehouse - A minha sua música.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Quinta- feira, 8 de outubro de 2009 às 01h 52min.
Palácio Lilás – Alto dos Vales Valinhenses – Num mundo um pouco mais além do que o seu

Precisava mesmo escrever tudo que se passa nessa pequena cabeça.
Eu gosto de viajar, gosto de pensar, gosto de ter idéias absurdas, pois assim irei mais longe que os demais e vou ver o que os outros não vêem, é uma forma de exercitar a mente a sempre encontrar novos caminhos e fundamentá-los com alguma justificativa a partir de fatos e conhecimentos.
A sociedade tenta limitar nossos pensamentos, os meios de comunicação nos limitam, o nosso método de educação e aprendizagem podam nossas idéias e nossos devaneios e com o passar do tempo isso se torna uma barreira à imaginação, à criação.
No meu palácio as quimeras são aceitas e bem vindas.
Viaje comigo por uma tese que eu mesma inventei sobre bronzeamento artificial e verá que no final não há dúvidas de que isso seja mesmo real.

Minha mamãe fez um suco de limão num dia muito quente, de sol intenso. Falei para que ela tomasse cuidado com o limão porque queima a pele se pegar sol. A partir daí começamos a conversar e refletir.

Os índios, habitantes nativos no nosso Brasil, usavam limões em seu cotidiano? Se usavam, aprenderam que este queima a pele ao sol? Claro, eles eram muito inteligentes. E não foi só isso.

Logo compreenderam o princípio do bronzeador, aquela futura loção conhecida como cenoure bronze. E a partir daí todos começaram a tomar banho com limão para manter a pele sempre moreninha e bronzeada.
Porém, este artifício bronzeador acabou não dando muito certo, pois tinha efeitos colaterais terríveis como ardência, sensibilidade na pele, e até dores por causa das queimaduras que acabavam ficando muito grave por causa do limão, e atingiam um a coloração avermelhada, muitas delas acabando com a pele, deixando em carne viva.
Os estudiosos das tribos perceberam que este método de bronzeamento não estava sendo convidativo, mas que a cor avermelhada tinha ganho muito mais crédito do que o bronzeado marrom. Com isso começaram a desenvolver técnicas para bronzeamento artificial, mas que deixasse a pele em tons avermelhados, sem feri-la.
Após algum tempo de testes com beterrabas e outros legumes e frutas, constatou-se que as sementes de urucum, o futuro coloral utilizado pela culinária como tempero, tinham um vermelho intenso e que quando em contato com a pele, manchavam estas de vermelho.
Depois de fazer os primeiros testes em animais, porque ainda não havia nenhum órgão que defendesse esse tipo de experimento, adotaram esta forma de bronzeamento artificial, podendo assim bronzear toda a tribo.

Quando os índios nadavam, a água lavava a cor deles, sugerindo que ao sair do rio, fizessem outra seção de bronzeamento.
A demanda no segmentou cresceu tanto que começaram a usar urucum todos os dias, diversas vezes, sempre que descoloria a pele, com isso um aumento no plantio e colheita, gerando empregos e oportunidades de trabalho.
Com as evoluções da espécie, os filhos começaram a nascer com a pele mais pigmentada a cada nova geração, até o dia em que não precisavam mais utilizar o bronzeamento artificial, pois sua pele já era da cor avermelhada de nascença.
Com isso houve uma queda brutal nesse segmento, fazendo com que muitas clínicas de bronzeamento quebrassem, o desemprego aumentou de forma absurda, e os estudiosos começaram a pensar numa nova fonte de empregos, mas pelo lado positivo a inflação, que havia aumentado muito com a fartura de empregos, decaiu junto com as não mais existentes vagas de trabalho, porém isso não vem ao caso.

Após alguns anos os Europeus chegaram ao continente, avistaram aquele povo bronzeadamente vermelho e descobriram o quão brancos eram, gerando diversas teorias históricas para o efeito.
Incluindo uma história de queda de planetóide em área vulcânica ao norte do Oceano Atlântico que poderia levar à formação de densas nuvens cinza com partículas de magma, que poderiam pairar por séculos sobre Europa, fazendo desta um continente gelado, sem muita variedade na área agrícola, sem a luminosidade e o calor do sol, impedindo que os seres que nela habitavam tomassem sol e continuassem com a pele morena bronzeada. E com o passar dos séculos e evolução da espécie houve exatamente o contrario do fenômeno nos povos da América do Sul, que além da benção do desenvolvimento do bronzeamento avermelhado artificial ainda tinham a luz solar para ficar ainda mais escuros, nos europeus houve o clareamento da pele, tornando os brancos.

Mas esta é uma teoria para outro post.
Conclui-se que os povos indígenas foram os primeiros a ter experiências de bronzeamento artificial, muito bem sucedidas por sinal e tempos depois vieram a compartilharam os princípios com outros povos.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Olha a desaparecida aqui de novo!

Aí, meu blog está tão abandonado, tenho mil coisas pra contar, tenho várias teorias doidas pra compartilhar, tenho vários blogs pra visitar, e o pior de tudo, vários trabalhos da faculdade pra fazer.

Estou bem, a vida vai indo!

Estou finalizando duas monografias. E o trabalho interdisciplinar é pra ser entregue dia 19 e já tenho quase todo o conteúdo, mas falta digitar tudo que está na cabeça no relatório, fazer os slides, ver como vai ser a apresentação, como vai ser feitas as dinâmicas de mercado e estratégias de marketing.

Até que pra quem não está empregada, to trabalhando bastante.

Vou tentar digitar algumas coisas do blog ainda hoje, pra poder postar amanhã.

E depois desse mês cheio de trabalhos, veêm as provas...!!!

Eu prefiro ficar só no blog!

Ao infinito e bem mais além...

d^.^b: Pra começar - Jay Vaquer

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Terça-feira, 6 de outubro de 2009 às 12h 40min.
Palácio Lilás

Senhores navegantes:

Gostaria de divulgar que a votação do Erótico Enrustido está aberta.
E queria pedir a todos que votassem na 028!!
uhul!
Eu sei que não deveria influenciar na escolha de voto, mas quero poupá-los de ter que ver algumas fotos e escolher!

huhuhuhu!

votem votem votem na 028!!

beijooo!

------*-----


aguardem pela teoria do bronzeamento... huhuhuhuhuhu!



...em breve...

sábado, 3 de outubro de 2009

Quinta- feira, 2 de outubro de 2009 às 23h52min.
Palácio Lilás – Alto dos Vales Valinhenses

Desde ontem eu venho sentindo um incômodo, algo que eu não sabia o motivo e que me deixava desanimada.
Hoje descobri o que houve.
Podem dizer o que for, mas eu aconselho a todos que parem de beber álcool.
Muitas pessoas na minha família bebem e muitas destas bebem muito.
É difícil você ver alguém da sua própria família se afundando na vida e saber que ela não quer ajuda, que não se importa de continuar se afundando.
Eu tenho muita dificuldade pra descrever o que sinto, porque nem eu sei o certo.
Sei que não é pena, nem dó, mas fico muito triste em ver o sofrimento de todos, por causa de um ser que não está nem aí com sua própria vida.
Aperta-me o peito saber que minha avó maravilhosa está tão desesperada por causa do seu filho traste.
Meus olhos ficam cheios de lágrimas de ver meu pai fingindo que não está triste, chateado, decepcionado com o irmão inconseqüente contando-me o que houve.
No fundo, todos tinham a esperança de que um dia ele aceitasse um emprego, trabalhasse, parasse de beber diariamente e se tornasse um ser melhor. Todos torciam para que ele encontrasse um motivo pra continuar. Mas não foi assim, ele acabou por dar mais trabalho à família, ser motivo de preocupação maior.
Pelo menos, agora que ele está hospitalizado, minha avó não fica mais na incerteza se ele vai conseguir chegar em casa de noite. Pelo menos agora não tenho mais medo que ele leve alguém junto com seus atos irresponsáveis.
Mas me pergunto o que será agora?
Ele saí do hospital melhor, recuperado e volta ao que era antes? A vida vagabunda que levava à custa da mãe à base de bebida e cigarro? Ou toma juízo e pára de beber, aceita o serviço e fica tudo bem?
Ou ele saí do hospital direto pra vala, abalando ainda mais a minha avó, que vive em razão dele, e vai se sentir acabada em ver seu filho terminar desta maneira tão infeliz? Se a velhota agüentar o tranco da notícia, porque além de tudo, mesmo ela sendo forte, é difícil ver seu próprio filho morrer por causa de uma coisa tão medíocre, tão indigna.
Quantos mais terão que passar por isso pra perceber que bebida não leva a nada?
E pensar que meu pai poderia estar na mesma situação se não fosse o pulso forte da minha mãe.
Acho que a família o ama demais e ainda acredita que ele pode dar a volta e mudar.
Mas eu já estou decepcionada e descrente, não acho que depois das diversas chances que a vida deu pra ele, e os diversos sustos que ele já passou, faça com que agora ele, só depois desse mais grave, venha a mudar.
Eu espero pelo pior, que não é a morte, porque morrer é fácil.
Precisava de alguém pra me dar força no momento, porque não posso chorar em casa, para não desmoronar meus pais. Queria ter alguém por perto em quem pudesse confiar, contar, chorar. Alguém que não fosse mais um estranho do interior.
Estou exausta. Minha cabeça pesa. Minha barriga dói de nervoso. Meu coração está apertado com tudo que vem acontecendo.
Além das coisas da faculdade que me perturbam ultimamente, agora essa pra quebrar de vez comigo.
Como é ruim não ter poder de mudar.
Amo muito minha família, mas tem momentos que quero fugir pra bem longe pra não vê-los passar por algumas coisas.
Não espero nada de ninguém. São apenas coisas minhas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Terça- feira, 30 de setembro de 2009 às 18h 02min.
Via Swift – Campinas

Meus três últimos anos foram de mudança. Posso dizer que tudo mudou.
Minha vida mudou de diversas formas, todas elas radicalmente.
Eu mudei meu modo de pensar e agir diversas vezes.
Confesso que não estou muito satisfeita com meu jeito de ser.
Não sei se essas mudanças aconteceram porque cresci, ou se foram por causa das mudanças radicais do ambiente e das pessoas a minha volta.
Antes eu era uma menina simples, doce, carinhosa, apaixonada. Não tinha grandes ambições e deixava com que tudo me afetasse de forma intensa, o que me fazia sofrer, mas de forma positiva e construtiva.
O tempo passou e hoje me vejo diferente do que era. Vejo me como uma pessoa muito fechada e que não se envolve. Estou sempre preparada para ser desapontada, mesmo por aqueles em quem mais confio e gosto.
Tenho muita resistência em acreditar no que me dizem em relação a sentimentos destinados a mim. Me afastei de pessoas que gosto muito e não me aproximei de outras pessoas, pelo simples fato de saber que vão me desapontar.
Tenho grandes sonhos, mas busco realizá-los sozinha.
Quero ir muito longe, mas tenho dificuldade de escolher a direção sozinha.
Quero alguém para me acompanhar, mas não arrisco em escolher para não errar. Estou mais fria e calculista.
Aquela menina boazinha agora mede todas as palavras ditas e analisa todas as ouvidas.
Muitas vezes queria voltar a ser aquela de antes, que mergulhava nos sonhos sem querer saber o que poderia acontecer de ruim, mas nem sempre consigo.
Passei por muita coisa que me faz pensar sempre em trocas, o que preciso e o que tenho a oferecer.
Estou perdida e não sei se quero achar o caminho de volta.
É confuso. Eu mesma estou confusa.
Não sei o que quero pra mim.
Gosto de poder pensar, mas o tempo que passo sozinha me faz pensar demais.
E resta a pior das perguntas, a que me faço todos os dias, a qual acho que jamais encontrarei uma resposta cabível:
Quem é essa que aqui escreve?

d^.^b: Britney Spears