segunda-feira, 29 de abril de 2019

Tenho me sentido em outro mundo, distante.
Minha cabeça flutua nas obrigações diárias, e mergulha numa escuridão a noite, quando chego em casa e/ou encontro-o, sinto que eu quem acendo a luz, e tenho que manter ela acesa pra que as coisas continuem a caminhar, pra atravessar essa escuridão.
Ela está cheia de ruídos, coisas escondidas que não consigo ver, sombras que apavoram, que queria saber o que é, mas que sou impedida pelo medo da criatura ser mais aterrorizante que sua sombra.
A luz fraqueja na escuridão. O suspiro aliviado de quando ela volta a brilhar com intensidade, logo depois de quase se apagar.
Como é difícil manter os olhos abertos, como é difícil manter os olhos fechados.

Nenhum comentário: