Sexta- feira, 6 de março de 2009 à 01h48min.
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Eu sou muito chata mesmo, faço as coisas do meu jeito, e gosto que todos façam do jeito que eu prefiro, mas não digo explicitamente que só aceito do meu jeito.
Se eu liguei, quero que me atenda naquele momento, se você não atende, não adianta ligar depois porque eu não vou querer te atender pelo simples fato de que sou eu que decido quando vamos nos falar, com que freqüência e o quanto você deve esperar por mim.
No caso de hoje {sendo este hoje dia 5 de março e não dia 6 como está na data, pois ainda não fui dormir e não considero a mudança de dia antes disso!}, eu liguei, você não atendeu, agora só amanhã, perdeu a chance playboy, problema seu se depois de cinco minutos você me ligou e já estava desocupado pra falar comigo. Mas não atendi também pra provar pra eu mesma que não preciso de você, que não és uma necessidade ainda, é bom lembrar que sei viver sem a sua atenção, apesar de ser bem melhor quando a tenho.
Como já dizia o Dennis, eu sou sistemática e paranóica, mas só porque faço a vida ser do meu jeito, se você quer fazer parte dela, aprenda.
Minha mãe reclama por causa disso, já discutimos mil vezes por causa dessa minha exigência de ser do meu jeito ou não ser.
Não sei dizer ao certo se sou mimada, até porque minha irmã mais nova é a bebê da família e isso faz dela bem mais mimada e protegida do que eu, mas se parar pra pensar, até o Luiz me mima demais, ele sabe disso, e sabe também que gosto disso. Mas não saio batendo o pé quando não consigo algo, apenas corro atrás até conseguir, e posso dizer que sempre consigo o que quero, acho que de tanto acreditar e querer consigo trazer pra mim.
Na maioria das vezes sou sutil nas coisas que quero que sejam feitas ao meu gosto, porque se percebem que eu dito as regras, acabam por me contrariar.
Mas é normal, eu faço do meu mundo ideal pra mim.
E o Luiz se acostumou, sabe também como lidar com as minhas vontades e ordens, é uma questão de convivência, o Luiz até moraria comigo sem o menor problema, sem a menor desobediência.
Mas se querem saber, minha mãe também consegue tudo que quer de uma forma simples e discreta, em casa, com o meu pai, quando ela trabalhava, sempre dava um jeitinho para ser tudo do jeito dela!
Aprendi com ela e aperfeiçoei a arte!
Mas não faço nada que venha a ser prejudicial a ninguém, penso no bem comum.
Todo esse blábláblá porque eu já estou irritada há algum tempo porque o não-namorado não me atende nas horas em que ligo, e eu não gosto, nem um pouco, de esperar.
Sem contar que na maioria das vezes em que ligo pra ele cai na caixa postal {sorte que não sei quem inventou essa maldita caixa postal!}. Se ele vai deixar o celular desligado ou sem bateria o dia todo, todos os dias, vende essa porcaria!
Meu celular fica ligado 24 horas por dia, mas eu só atendo quem eu quero! Será que ele também só atende quem ele quer, na hora que ele quer?
Acho que tudo isso é saudade de vê-lo, de tê-lo, gosto muito do não-namorado e a falta dele dói, fico nervosa em não poder estar com ele na hora que eu quero {mais um sinal de impaciência e irritação por não ser do meu jeito!}.
Mas a situação é mais complicada, ele está longe {ou melhor, quem está longe de tudo e de todos sou eu!}, a viagem sai cara e demorada, dependo de alguma casa pra ficar, é ruim, não quero ficar na casa dele, a família acaba achando que eu sou a namorada dele. E por aí vão as inúmeras pedras no caminho que me fazem quebrar a cabeça para retirá-las do caminho, ou apenas passar por todas elas, sem contar a questão de horários que também é complicada por ele trabalhar à noite e aos sábados.
Bom, mas é a vida, se tiver que ser será, se ele quiser me ver vai ter que esperar que eu queira que ele me veja.
Saudades de ti meu não-namorado preferido! Hihihihihihi!
*Ao infinito e além... Sempre!
Quarta- feira, 4 de março de 2009 às 11h37min.
Sala de Jantar – Vales Valinhenses
Amanhã vou levar uns currículos no centro da cidade, quero arrumar um emprego na área de vendas ou atendimento, é uma área que tem bastante contato com pessoas e é o que eu gosto bastante.
Vou aproveitar pra passar no banco, preciso mudar o endereço.
Depois já vou direto pro Instituto.
-----*-----
d^.^b: Mais um dia – Jay Vaquer
Terça- feira, 3 de março de 2009 às 23h49min.
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Bom, consegui as dispensas na faculdade e já coloquei outras matérias nos respectivos horários, agora assisto aulas na minha sala e em outras três. Vai ser bom, dá pra conhecer muita gente. Conheci a Janaina e estou vindo da faculdade até a rodoviária com ela todo dia.
Não ando muito motivada a escrever porque a vida está a mesma.
A saudade aperta...
A vontade de sair correndo pros braços de quem amo aumenta...
Mas eu supero, tudo passa, é apenas uma questão de tempo.
Comecei um jogo novo pra ocupar meu tempo, mas preciso na verdade resolver se vou fazer um curso ou se vou procurar um emprego, por enquanto só estou deixando uns currículos com os conhecidos.
O Emo, o amigo da Mari pegou meu telefone e me mandou seis mensagens ontem à noite, uma hoje logo pela manhã e outra agora de noite, falei com a Mari e ela disse que ele está carente de amigas... Amigas?! Sei, sei.
Mas não vem ao caso.
O Luiz me ama, mas vir aqui em casa que é bom nada.
Lista de afazeres:
Projetar meu guarda-roupa e desenhá-lo.
Comprar uma bicicleta.
Pendurar meus bibelôs nas paredes e no teto.
Fazer o cartão do ônibus
Fazer um par de óculos novos
Ajeitar o meu quarto {isso envolve pintar e decorar.}.
Não é nada fenomenal, é só pra lembrar mesmo.
Por hoje é só!
Vou jogar um pouquinho para alimentar o vício.
Segunda- feira, 2 de março de 2009 às 13h52min.
Sala de Jantar - Vales Valinhenses
Segunda- feira, dia de faculdade...
Estava pensando em fazer um curso, mas é ruim começar e depois ter que parar no caso de arrumar um emprego.
Esse final de semana eu fui ao shopping e comprei meu super travesseiro da NASA!
Não fiz muita coisa de emocionante, passei o fim de semana com os meus pais.
Sei lá, mas a hora de sair de casa já passou e a convivência está cada dia mais difícil aqui em casa. Minha mãe chegou a dizer que essa casa é dela e... Interrompeu a frase, mas acho que ela ia dizer os incomodados que se mudem, mas ficou com medo. Eu só não me fui ainda porque estou sem emprego. Mas quando der eu vou com muito prazer.
Nada mais!
Sexta- feira, 27 de fevereiro de 2009 às 01h14min.
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Só pelo texto anterior, que mais parece uma declaração, já dá para imaginar que meu carnaval foi o máximo!
No final da historia acabei por dispensando o não-namorado e fui pra praia com a Mari, peguei o bus aqui e fui na fé. Descemos pra praia grande na sexta- feira de madrugada, por volta de uma e pouco da manhã, nem pegamos trânsito, mas o pai dela me assusta dirigindo.
Tomamos muito sol, muita água de coco e muito açaí na tigela.
Encontramos com um amigo dela o Emo e o primo dele {Allan e Eder}, que ficaram com agente na praia e depois saiam com a gente de noite. Uma dupla muito engraçada.
Passeamos bastante e descansamos bem.
Não posso deixar de comentar sobre as naninhas que tirávamos na areia no final da tarde, teve um dia que até o Emo dormiu com agente na areia. Diverti-me demais!
Voltamos na madrugada de terça para quarta- feira, e também não pegamos trânsito. Meus planos eram almoçar com o não-namorado na quarta e passar um tempo com ele, mas não conseguimos nos falar direito e eu acabei indo pra casa do Luiz pra esperar ele chegar da firma. Passei a tarde com ele, compramos guloseimas pra eu comer na viagem e atualizamos as nossas vidas. Ele me deixou na rodoviária no inicio da noite e eu peguei o ônibus de volta para o campo!
Cheguei em casa meia noite.
O não-namorado tentou me ver quando eu estava na praia grande, mas eu não estava com o celular quando ele ligou e não conseguimos nos falar depois, não sei não, mas acho que ele ficou chateado, porque não me atendeu mais depois, nem respondeu minhas mensagens, mas passa, ele volta.
Minha cama já foi montada, mas fica bem apertada no meu pequeno quarto. Agora preciso desenhar o guarda-roupa e pedir pra fazer.
Consegui dispensa de três matérias desse semestre no Instituto, logo tenho um dia de folga por semana {a sexta! Uhull!!} e três outros com apenas duas aulas por dia. É bom porque posso fazer três matérias em EAD {Ensino à distância} para adiantar o curso.
Descobri hoje que houve um boicote geral da minha classe às aulas dessa semana, logo, fui ao Instituto em vão hoje. Pelo menos deu pra ler vários blogs e me atualizar no que está acontecendo na blogosfera!
Falando em falta de internet e telefone, minha mãe foi no PROCON {órgão que defende o consumidor} para reclamar da telefônica que está enrolando ela à quase um mês com essa transferência de telefone que não sai nunca, espero que resolva logo e que coloquem a internet pra funcionar aqui em casa.
Tive que mandar um dos meus celulares para assistência técnica, porque deu pane no visor, e era o celular que eu mais gostava... Sorte que tinha outro reserva.
Acho que é só, maiores detalhes e informações depois! Acho que já atualizei o que anda acontecendo por aqui!
Vou tomar um leite, papar alguma coisa e já vou nanar.
Beijo a todos!
Quarta- feira, 25 de fevereiro de 2009 às 19h48min19seg.
Ônibus Cristália – São Bernardo do Campo
Papando batatas de churrasco e ouvindo Nelly Furtado
Esse post foi feito pensando nos amigos que encontrei neste carnaval.
Minha incomparável amiga preta Mari e meu eterno grande amor Luiz Fernando.
Participações especiais do Emo Allan, do Primo Eder, do Gui e da Tami.
Só eu embarco nessas loucas aventuras de ônibus pra lugares não tão distantes, mas que demora cinco horas e meia de viagem. Faço essas loucuras porque amo demais as pessoas que são amigas e que confio e sei que estarão comigo pro que der e vier!
Deixar o conforto de casa para entrar numa busca por um meio de chegar até o abc, pegar o ônibus errado, andar pra um lado que eu achava ser o certo pra chegar num ponto de ônibus que eu não sabia onde era, me perder numa cidade grande sozinha sem conhecer ninguém, pegar vários ônibus pra chegar numa rodoviária só pra checar os horários do dia seguinte, sair de noite de casa pra pegar um ônibus que eu mal sabia qual era, viajar horas sozinha me alimentando de salgadinhos com refrigerante de laranja, com vontade de ir ao banheiro, chegar a São Bernardo sem ter certeza de onde ir e ser levada até a casa da minha amiga pelos pais dela enquanto ela trabalhava. Só eu mesmo!
Mas vale a pena todos os tipos de riscos e perigos ao saber que vai ter alguém te esperando chegar, alguém que te ama e sente sua falta, que choraria se soubesse que você estava perdida e ela longe sem poder fazer nada.
São pessoas que nunca vão lembrar de você, porque pra lembrar antes você tem que esquecer. E a ligação se torna tão forte e fiel que você se pega pensando na pessoa em várias ocasiões sem motivos específicos.
Penso no Luiz só quando respiro, só!
Tudo me faz querer quem eu gosto.
E se essas pessoas se derem conta do quanto são especiais pra mim, seriam mais felizes, eu me sinto mais feliz quando sei que me amam. Quero muito ser especial para todos que me são.
Para a Mari com quem divido as mais loucas aventuras, e ela sabe bem disso, ela sempre me cuida para evitar grandes bobaginhas. Entrou na minha vida sem que eu percebesse e já faz parte dela de uma forma inexplicável. Só quero que tudo de certo pra ela, torço para que ela consiga a vaga que almeja.
São pessoas assim que quero ter na minha vida sempre. Amo vocês!
Terça- feira, 17 de fevereiro de 2009 às 23h25min.
Vales Valinhenses
Campanha saia da internet e vá ler um livro, mas só depois de ler o meu blog!
O Homem Que Calculava – Malba Tahan
Cultura e informação contribuindo para evolução humana!
Meu dia foi pacato, como todos mais.
Pensei bastante sobre meu feriado de carnaval... Meu pai definitivamente não curtiu a idéia do meu não-namorado aqui, afinal, ele não é nem meu namorado.
Então resolvi ir pra praia com a Mari, vou me virar, entrar em mais uma louca aventura de ônibus. Meus planos são: ir pra faculdade sexta e levar as malas, sair da aula e pegar o ônibus no terminal de Campinas e ir pra são Bernardo, daí não sei onde vou passar a noite, talvez na casa do Luiz, dependendo da hora vou pra casa da Mari mesmo. E depois pra voltar eu vejo como faz. Já pedi os horários dos ônibus pro Daniel, vamos ver se vai dar certo, estou torcendo muito, não vou agüentar um feriado perfeito pra curtir, isolada numa casa de campo, na minha própria casa que agora é no campo. Fala sério!
Em relação ao Luiz nem tenho muito o que escrever, essa falta dele está me matando.
Quero minha internet de volta!
Bom, agora tenho que pensar o que fazer para ver meu não-namorado, queria muito vê-lo, conversar, porque não tenho ninguém em quem confiar pra conversar aqui, e o interurbano está caro.
Meu ex- me mandou mensagem no celular e disse que sente minha falta, conversávamos todos os dias no MSN, disse que iria amar receber uma ligação minha, mas estou sem telefone. Ele se tornou um amigo especial, porque eu sei que pra ele posso falar qualquer coisa, e na cara dele, que ele nem briga mais comigo. Nos damos bem como amigos!
Nossa, começou tocar a música da Adi {Bubbly – Colbie Caillat}, me veio uma saudade dela, de passar a tarde na casa dela conversando todas aquelas boberinhas! De estar com ela, com a Bruna, a Sara, o Fúlvio, a Loira, causando pela vila. Indo na fogazzaria, ficar sentada na calçada da casa da bruna, passear de carro com o Fúlvio.
Acho que eu estou carente de amigos, eu gosto tanto deles que sinto a maior falta. Mais até do que do meu não-namorado.
Ultimamente estou emuxa, como já dizia o Luiz, mas passa com o tempo, tenho que me adaptar.
As coisas ainda não entraram no eixo por aqui, falta montar a minha cama, instalar o telefone, comprar minha bicicleta, arrumar um emprego, eliminar as matérias no instituto, daí vou começar a acertar o resto da minha vida, que são as pessoas que vão fazer parte desta minha nova fase, vai demorar um pouco até saber em quem confiar e em quem posso contar.
Hoje vi um filme, que eu já tinha assistido, que tem uma história interessante, é um grupo de cães que é deixado na neve por seus donos por causa de uns problemas metereológicos, todos os cães ficam presos numa corrente e os donos prometem buscá-los. Porém o frio aumenta e os cães resolvem se soltar e procurar comida, mas um dele continua fiel e não vai embora, fica na espera dos donos. Enfim, o cão que fica na espera morre, e os donos voltam e levam os outros que sobreviveram para casa. O único cão que foi leal aos donos morreu. Isso mostra que o leal esperou tanto que morreu, quer dizer, confiou e se lascou. Eu já tenho dificuldade em confiar nas pessoas ainda com exemplos assim. Moral da história: confie no seu “cão” {se é que me entende!}, mas não se esqueça dos seus extintos.
That`s all folks!
d^.^b: Divã – Jay Vaquer
“O que me consome
Consumo e some também
O que me consola
Esmola não me faz bem
O que me atola
É lama que não sai, Dalai
O que me atura
Não dura, nem fica, nem vai
O que me chateia
Passeia numa tarde nublada
O que me incendeia
Derruba essa porta fechada
O que me apaga
Alaga até pensamento
O que me assola
Decola no sopro do vento
O que me persegue
Não consegue ficar pra trás
O que me assusta
Se nada é um pouco mais
O que me domina
Controle não é paz
O que me fascina
Repele e tanto faz
O que me consome
Não dura, nem fica, nem vai
O que me consola
É lama que não sai, Dalai
O que me atola
Esmola não me faz bem
O que me atura
Consumo e some também
O que me chateia
Decola no sopro do vento
O que me incendeia
Alaga até pensamento
O que me apaga
Derruba essa porta fechada
O que me assola
Passeia numa tarde nublada...”
Segunda- feira, 16 de fevereiro de 2009 às 23h06min.
Vales Valinhenses
Voltei da faculdade empolgada, a Janaina da minha classe vai me indicar no emprego dela, quem sabe eu não consigo uma vaga. Ia ser o máximo, ela trabalha com vendas de pós-graduação e MBA. Disse que tem muitas chances de crescimento na empresa, sem contar que pagam 40% da faculdade e depois pagam todo o MBA, se você optar por fazer um. Seria o Maximo ter estudos bancados com tanta facilidade. Vou me empenhar ao máximo pra conseguir esse emprego.
Matei aula de matemática hoje, aquela aula de primário me mata, essas revisões onde o professor passa parte por parte de uma multiplicação e soma, pra explicar porcentagem e ainda surgem perguntas idiotas. Não quero nem ver quando chegar à divisão. Já estou injuriada, já fiz esse curso.
Falei com mamãe para que o não-namorado possa vir aqui em casa no carnaval, ela não foi muito receptiva à idéia dele vir e dormir aqui sem mesmo conhecê-lo, mas ficou curiosa em saber quem é e como é. Acho que vai dar tudo certo se ele não quiser ficar os quatro dias, mas vamos ver como ele se sai no primeiro, se acontecer alguma coisa eu coloco ele pra fora e pronto. Eu gosto tanto dele, queria que as coisas dessem mais certo entre agente.
Saudades do Luiz apertam ainda mais a cada dia.
Vou ver se me educo em fazer uma caminhada diária para me exercitar, ando muito sedentária.
Vou comprar uma bicicleta em breve.
A Mari me ligou me chamando para ir à praia no carnaval, mas está complicado, como estou longe teria de pegar um ônibus pra São Bernardo e descer com ela, e depois na volta de São Bernardo pra Campinas, mas não sei bem se existe um ônibus que faça essa viagem, e também tem o não-namorado que eu teria que dispensar. Sou muito mais ir pra praia com uma amiga, tomar sol e água de coco, colocar o papo em dia, procurar os gatinhos, do que ficar em casa com meu pai olhando pra cara do meu não-namorado, mas me parece que vai ser bem mais difícil ir para praia do que assistir a cena do não-namorado. Vou ver se consigo saber os ônibus pro ABC e os horários de sábado e quarta, só espero que sejam viagens curtas. Vou pedir ao Daniel do instituto, ele trabalha na rodoviária de Campinas, facilitaria me a vida.
Falando em Daniel, semana passada ele me fez alguns elogios, disse que gosta de mulheres de óculos, passa um ar inteligente, hoje ele me fez mais alguns elogios, constatando que realmente sou inteligente. Será que ele ta querendo? Alguém avise o que eu sou Pacheco! Se não ele vai acabar como o não-namorado, apaixonado, ligando diariamente, correndo atrás e eu sempre na minha, fingindo que nem ligo.
Por hoje é só!
d^.^b: Garganta – Ana Carolina
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Eu sou muito chata mesmo, faço as coisas do meu jeito, e gosto que todos façam do jeito que eu prefiro, mas não digo explicitamente que só aceito do meu jeito.
Se eu liguei, quero que me atenda naquele momento, se você não atende, não adianta ligar depois porque eu não vou querer te atender pelo simples fato de que sou eu que decido quando vamos nos falar, com que freqüência e o quanto você deve esperar por mim.
No caso de hoje {sendo este hoje dia 5 de março e não dia 6 como está na data, pois ainda não fui dormir e não considero a mudança de dia antes disso!}, eu liguei, você não atendeu, agora só amanhã, perdeu a chance playboy, problema seu se depois de cinco minutos você me ligou e já estava desocupado pra falar comigo. Mas não atendi também pra provar pra eu mesma que não preciso de você, que não és uma necessidade ainda, é bom lembrar que sei viver sem a sua atenção, apesar de ser bem melhor quando a tenho.
Como já dizia o Dennis, eu sou sistemática e paranóica, mas só porque faço a vida ser do meu jeito, se você quer fazer parte dela, aprenda.
Minha mãe reclama por causa disso, já discutimos mil vezes por causa dessa minha exigência de ser do meu jeito ou não ser.
Não sei dizer ao certo se sou mimada, até porque minha irmã mais nova é a bebê da família e isso faz dela bem mais mimada e protegida do que eu, mas se parar pra pensar, até o Luiz me mima demais, ele sabe disso, e sabe também que gosto disso. Mas não saio batendo o pé quando não consigo algo, apenas corro atrás até conseguir, e posso dizer que sempre consigo o que quero, acho que de tanto acreditar e querer consigo trazer pra mim.
Na maioria das vezes sou sutil nas coisas que quero que sejam feitas ao meu gosto, porque se percebem que eu dito as regras, acabam por me contrariar.
Mas é normal, eu faço do meu mundo ideal pra mim.
E o Luiz se acostumou, sabe também como lidar com as minhas vontades e ordens, é uma questão de convivência, o Luiz até moraria comigo sem o menor problema, sem a menor desobediência.
Mas se querem saber, minha mãe também consegue tudo que quer de uma forma simples e discreta, em casa, com o meu pai, quando ela trabalhava, sempre dava um jeitinho para ser tudo do jeito dela!
Aprendi com ela e aperfeiçoei a arte!
Mas não faço nada que venha a ser prejudicial a ninguém, penso no bem comum.
Todo esse blábláblá porque eu já estou irritada há algum tempo porque o não-namorado não me atende nas horas em que ligo, e eu não gosto, nem um pouco, de esperar.
Sem contar que na maioria das vezes em que ligo pra ele cai na caixa postal {sorte que não sei quem inventou essa maldita caixa postal!}. Se ele vai deixar o celular desligado ou sem bateria o dia todo, todos os dias, vende essa porcaria!
Meu celular fica ligado 24 horas por dia, mas eu só atendo quem eu quero! Será que ele também só atende quem ele quer, na hora que ele quer?
Acho que tudo isso é saudade de vê-lo, de tê-lo, gosto muito do não-namorado e a falta dele dói, fico nervosa em não poder estar com ele na hora que eu quero {mais um sinal de impaciência e irritação por não ser do meu jeito!}.
Mas a situação é mais complicada, ele está longe {ou melhor, quem está longe de tudo e de todos sou eu!}, a viagem sai cara e demorada, dependo de alguma casa pra ficar, é ruim, não quero ficar na casa dele, a família acaba achando que eu sou a namorada dele. E por aí vão as inúmeras pedras no caminho que me fazem quebrar a cabeça para retirá-las do caminho, ou apenas passar por todas elas, sem contar a questão de horários que também é complicada por ele trabalhar à noite e aos sábados.
Bom, mas é a vida, se tiver que ser será, se ele quiser me ver vai ter que esperar que eu queira que ele me veja.
Saudades de ti meu não-namorado preferido! Hihihihihihi!
*Ao infinito e além... Sempre!
Quarta- feira, 4 de março de 2009 às 11h37min.
Sala de Jantar – Vales Valinhenses
Amanhã vou levar uns currículos no centro da cidade, quero arrumar um emprego na área de vendas ou atendimento, é uma área que tem bastante contato com pessoas e é o que eu gosto bastante.
Vou aproveitar pra passar no banco, preciso mudar o endereço.
Depois já vou direto pro Instituto.
-----*-----
d^.^b: Mais um dia – Jay Vaquer
Terça- feira, 3 de março de 2009 às 23h49min.
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Bom, consegui as dispensas na faculdade e já coloquei outras matérias nos respectivos horários, agora assisto aulas na minha sala e em outras três. Vai ser bom, dá pra conhecer muita gente. Conheci a Janaina e estou vindo da faculdade até a rodoviária com ela todo dia.
Não ando muito motivada a escrever porque a vida está a mesma.
A saudade aperta...
A vontade de sair correndo pros braços de quem amo aumenta...
Mas eu supero, tudo passa, é apenas uma questão de tempo.
Comecei um jogo novo pra ocupar meu tempo, mas preciso na verdade resolver se vou fazer um curso ou se vou procurar um emprego, por enquanto só estou deixando uns currículos com os conhecidos.
O Emo, o amigo da Mari pegou meu telefone e me mandou seis mensagens ontem à noite, uma hoje logo pela manhã e outra agora de noite, falei com a Mari e ela disse que ele está carente de amigas... Amigas?! Sei, sei.
Mas não vem ao caso.
O Luiz me ama, mas vir aqui em casa que é bom nada.
Lista de afazeres:
Projetar meu guarda-roupa e desenhá-lo.
Comprar uma bicicleta.
Pendurar meus bibelôs nas paredes e no teto.
Fazer o cartão do ônibus
Fazer um par de óculos novos
Ajeitar o meu quarto {isso envolve pintar e decorar.}.
Não é nada fenomenal, é só pra lembrar mesmo.
Por hoje é só!
Vou jogar um pouquinho para alimentar o vício.
Segunda- feira, 2 de março de 2009 às 13h52min.
Sala de Jantar - Vales Valinhenses
Segunda- feira, dia de faculdade...
Estava pensando em fazer um curso, mas é ruim começar e depois ter que parar no caso de arrumar um emprego.
Esse final de semana eu fui ao shopping e comprei meu super travesseiro da NASA!
Não fiz muita coisa de emocionante, passei o fim de semana com os meus pais.
Sei lá, mas a hora de sair de casa já passou e a convivência está cada dia mais difícil aqui em casa. Minha mãe chegou a dizer que essa casa é dela e... Interrompeu a frase, mas acho que ela ia dizer os incomodados que se mudem, mas ficou com medo. Eu só não me fui ainda porque estou sem emprego. Mas quando der eu vou com muito prazer.
Nada mais!
Sexta- feira, 27 de fevereiro de 2009 às 01h14min.
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Só pelo texto anterior, que mais parece uma declaração, já dá para imaginar que meu carnaval foi o máximo!
No final da historia acabei por dispensando o não-namorado e fui pra praia com a Mari, peguei o bus aqui e fui na fé. Descemos pra praia grande na sexta- feira de madrugada, por volta de uma e pouco da manhã, nem pegamos trânsito, mas o pai dela me assusta dirigindo.
Tomamos muito sol, muita água de coco e muito açaí na tigela.
Encontramos com um amigo dela o Emo e o primo dele {Allan e Eder}, que ficaram com agente na praia e depois saiam com a gente de noite. Uma dupla muito engraçada.
Passeamos bastante e descansamos bem.
Não posso deixar de comentar sobre as naninhas que tirávamos na areia no final da tarde, teve um dia que até o Emo dormiu com agente na areia. Diverti-me demais!
Voltamos na madrugada de terça para quarta- feira, e também não pegamos trânsito. Meus planos eram almoçar com o não-namorado na quarta e passar um tempo com ele, mas não conseguimos nos falar direito e eu acabei indo pra casa do Luiz pra esperar ele chegar da firma. Passei a tarde com ele, compramos guloseimas pra eu comer na viagem e atualizamos as nossas vidas. Ele me deixou na rodoviária no inicio da noite e eu peguei o ônibus de volta para o campo!
Cheguei em casa meia noite.
O não-namorado tentou me ver quando eu estava na praia grande, mas eu não estava com o celular quando ele ligou e não conseguimos nos falar depois, não sei não, mas acho que ele ficou chateado, porque não me atendeu mais depois, nem respondeu minhas mensagens, mas passa, ele volta.
Minha cama já foi montada, mas fica bem apertada no meu pequeno quarto. Agora preciso desenhar o guarda-roupa e pedir pra fazer.
Consegui dispensa de três matérias desse semestre no Instituto, logo tenho um dia de folga por semana {a sexta! Uhull!!} e três outros com apenas duas aulas por dia. É bom porque posso fazer três matérias em EAD {Ensino à distância} para adiantar o curso.
Descobri hoje que houve um boicote geral da minha classe às aulas dessa semana, logo, fui ao Instituto em vão hoje. Pelo menos deu pra ler vários blogs e me atualizar no que está acontecendo na blogosfera!
Falando em falta de internet e telefone, minha mãe foi no PROCON {órgão que defende o consumidor} para reclamar da telefônica que está enrolando ela à quase um mês com essa transferência de telefone que não sai nunca, espero que resolva logo e que coloquem a internet pra funcionar aqui em casa.
Tive que mandar um dos meus celulares para assistência técnica, porque deu pane no visor, e era o celular que eu mais gostava... Sorte que tinha outro reserva.
Acho que é só, maiores detalhes e informações depois! Acho que já atualizei o que anda acontecendo por aqui!
Vou tomar um leite, papar alguma coisa e já vou nanar.
Beijo a todos!
Quarta- feira, 25 de fevereiro de 2009 às 19h48min19seg.
Ônibus Cristália – São Bernardo do Campo
Papando batatas de churrasco e ouvindo Nelly Furtado
Esse post foi feito pensando nos amigos que encontrei neste carnaval.
Minha incomparável amiga preta Mari e meu eterno grande amor Luiz Fernando.
Participações especiais do Emo Allan, do Primo Eder, do Gui e da Tami.
Só eu embarco nessas loucas aventuras de ônibus pra lugares não tão distantes, mas que demora cinco horas e meia de viagem. Faço essas loucuras porque amo demais as pessoas que são amigas e que confio e sei que estarão comigo pro que der e vier!
Deixar o conforto de casa para entrar numa busca por um meio de chegar até o abc, pegar o ônibus errado, andar pra um lado que eu achava ser o certo pra chegar num ponto de ônibus que eu não sabia onde era, me perder numa cidade grande sozinha sem conhecer ninguém, pegar vários ônibus pra chegar numa rodoviária só pra checar os horários do dia seguinte, sair de noite de casa pra pegar um ônibus que eu mal sabia qual era, viajar horas sozinha me alimentando de salgadinhos com refrigerante de laranja, com vontade de ir ao banheiro, chegar a São Bernardo sem ter certeza de onde ir e ser levada até a casa da minha amiga pelos pais dela enquanto ela trabalhava. Só eu mesmo!
Mas vale a pena todos os tipos de riscos e perigos ao saber que vai ter alguém te esperando chegar, alguém que te ama e sente sua falta, que choraria se soubesse que você estava perdida e ela longe sem poder fazer nada.
São pessoas que nunca vão lembrar de você, porque pra lembrar antes você tem que esquecer. E a ligação se torna tão forte e fiel que você se pega pensando na pessoa em várias ocasiões sem motivos específicos.
Penso no Luiz só quando respiro, só!
Tudo me faz querer quem eu gosto.
E se essas pessoas se derem conta do quanto são especiais pra mim, seriam mais felizes, eu me sinto mais feliz quando sei que me amam. Quero muito ser especial para todos que me são.
Para a Mari com quem divido as mais loucas aventuras, e ela sabe bem disso, ela sempre me cuida para evitar grandes bobaginhas. Entrou na minha vida sem que eu percebesse e já faz parte dela de uma forma inexplicável. Só quero que tudo de certo pra ela, torço para que ela consiga a vaga que almeja.
São pessoas assim que quero ter na minha vida sempre. Amo vocês!
Terça- feira, 17 de fevereiro de 2009 às 23h25min.
Vales Valinhenses
Campanha saia da internet e vá ler um livro, mas só depois de ler o meu blog!
O Homem Que Calculava – Malba Tahan
Cultura e informação contribuindo para evolução humana!
Meu dia foi pacato, como todos mais.
Pensei bastante sobre meu feriado de carnaval... Meu pai definitivamente não curtiu a idéia do meu não-namorado aqui, afinal, ele não é nem meu namorado.
Então resolvi ir pra praia com a Mari, vou me virar, entrar em mais uma louca aventura de ônibus. Meus planos são: ir pra faculdade sexta e levar as malas, sair da aula e pegar o ônibus no terminal de Campinas e ir pra são Bernardo, daí não sei onde vou passar a noite, talvez na casa do Luiz, dependendo da hora vou pra casa da Mari mesmo. E depois pra voltar eu vejo como faz. Já pedi os horários dos ônibus pro Daniel, vamos ver se vai dar certo, estou torcendo muito, não vou agüentar um feriado perfeito pra curtir, isolada numa casa de campo, na minha própria casa que agora é no campo. Fala sério!
Em relação ao Luiz nem tenho muito o que escrever, essa falta dele está me matando.
Quero minha internet de volta!
Bom, agora tenho que pensar o que fazer para ver meu não-namorado, queria muito vê-lo, conversar, porque não tenho ninguém em quem confiar pra conversar aqui, e o interurbano está caro.
Meu ex- me mandou mensagem no celular e disse que sente minha falta, conversávamos todos os dias no MSN, disse que iria amar receber uma ligação minha, mas estou sem telefone. Ele se tornou um amigo especial, porque eu sei que pra ele posso falar qualquer coisa, e na cara dele, que ele nem briga mais comigo. Nos damos bem como amigos!
Nossa, começou tocar a música da Adi {Bubbly – Colbie Caillat}, me veio uma saudade dela, de passar a tarde na casa dela conversando todas aquelas boberinhas! De estar com ela, com a Bruna, a Sara, o Fúlvio, a Loira, causando pela vila. Indo na fogazzaria, ficar sentada na calçada da casa da bruna, passear de carro com o Fúlvio.
Acho que eu estou carente de amigos, eu gosto tanto deles que sinto a maior falta. Mais até do que do meu não-namorado.
Ultimamente estou emuxa, como já dizia o Luiz, mas passa com o tempo, tenho que me adaptar.
Olhaaa! Sou eu!
As coisas ainda não entraram no eixo por aqui, falta montar a minha cama, instalar o telefone, comprar minha bicicleta, arrumar um emprego, eliminar as matérias no instituto, daí vou começar a acertar o resto da minha vida, que são as pessoas que vão fazer parte desta minha nova fase, vai demorar um pouco até saber em quem confiar e em quem posso contar.
Hoje vi um filme, que eu já tinha assistido, que tem uma história interessante, é um grupo de cães que é deixado na neve por seus donos por causa de uns problemas metereológicos, todos os cães ficam presos numa corrente e os donos prometem buscá-los. Porém o frio aumenta e os cães resolvem se soltar e procurar comida, mas um dele continua fiel e não vai embora, fica na espera dos donos. Enfim, o cão que fica na espera morre, e os donos voltam e levam os outros que sobreviveram para casa. O único cão que foi leal aos donos morreu. Isso mostra que o leal esperou tanto que morreu, quer dizer, confiou e se lascou. Eu já tenho dificuldade em confiar nas pessoas ainda com exemplos assim. Moral da história: confie no seu “cão” {se é que me entende!}, mas não se esqueça dos seus extintos.
That`s all folks!
d^.^b: Divã – Jay Vaquer
“O que me consome
Consumo e some também
O que me consola
Esmola não me faz bem
O que me atola
É lama que não sai, Dalai
O que me atura
Não dura, nem fica, nem vai
O que me chateia
Passeia numa tarde nublada
O que me incendeia
Derruba essa porta fechada
O que me apaga
Alaga até pensamento
O que me assola
Decola no sopro do vento
O que me persegue
Não consegue ficar pra trás
O que me assusta
Se nada é um pouco mais
O que me domina
Controle não é paz
O que me fascina
Repele e tanto faz
O que me consome
Não dura, nem fica, nem vai
O que me consola
É lama que não sai, Dalai
O que me atola
Esmola não me faz bem
O que me atura
Consumo e some também
O que me chateia
Decola no sopro do vento
O que me incendeia
Alaga até pensamento
O que me apaga
Derruba essa porta fechada
O que me assola
Passeia numa tarde nublada...”
Segunda- feira, 16 de fevereiro de 2009 às 23h06min.
Vales Valinhenses
Voltei da faculdade empolgada, a Janaina da minha classe vai me indicar no emprego dela, quem sabe eu não consigo uma vaga. Ia ser o máximo, ela trabalha com vendas de pós-graduação e MBA. Disse que tem muitas chances de crescimento na empresa, sem contar que pagam 40% da faculdade e depois pagam todo o MBA, se você optar por fazer um. Seria o Maximo ter estudos bancados com tanta facilidade. Vou me empenhar ao máximo pra conseguir esse emprego.
Matei aula de matemática hoje, aquela aula de primário me mata, essas revisões onde o professor passa parte por parte de uma multiplicação e soma, pra explicar porcentagem e ainda surgem perguntas idiotas. Não quero nem ver quando chegar à divisão. Já estou injuriada, já fiz esse curso.
Falei com mamãe para que o não-namorado possa vir aqui em casa no carnaval, ela não foi muito receptiva à idéia dele vir e dormir aqui sem mesmo conhecê-lo, mas ficou curiosa em saber quem é e como é. Acho que vai dar tudo certo se ele não quiser ficar os quatro dias, mas vamos ver como ele se sai no primeiro, se acontecer alguma coisa eu coloco ele pra fora e pronto. Eu gosto tanto dele, queria que as coisas dessem mais certo entre agente.
Saudades do Luiz apertam ainda mais a cada dia.
Esse é o Teo, o cachorro da irmã do Luis!
Vou ver se me educo em fazer uma caminhada diária para me exercitar, ando muito sedentária.
Vou comprar uma bicicleta em breve.
A Mari me ligou me chamando para ir à praia no carnaval, mas está complicado, como estou longe teria de pegar um ônibus pra São Bernardo e descer com ela, e depois na volta de São Bernardo pra Campinas, mas não sei bem se existe um ônibus que faça essa viagem, e também tem o não-namorado que eu teria que dispensar. Sou muito mais ir pra praia com uma amiga, tomar sol e água de coco, colocar o papo em dia, procurar os gatinhos, do que ficar em casa com meu pai olhando pra cara do meu não-namorado, mas me parece que vai ser bem mais difícil ir para praia do que assistir a cena do não-namorado. Vou ver se consigo saber os ônibus pro ABC e os horários de sábado e quarta, só espero que sejam viagens curtas. Vou pedir ao Daniel do instituto, ele trabalha na rodoviária de Campinas, facilitaria me a vida.
Falando em Daniel, semana passada ele me fez alguns elogios, disse que gosta de mulheres de óculos, passa um ar inteligente, hoje ele me fez mais alguns elogios, constatando que realmente sou inteligente. Será que ele ta querendo? Alguém avise o que eu sou Pacheco! Se não ele vai acabar como o não-namorado, apaixonado, ligando diariamente, correndo atrás e eu sempre na minha, fingindo que nem ligo.
Por hoje é só!
d^.^b: Garganta – Ana Carolina
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