Sábado, 14 de março de 2009 às 01h41min.
Preparando as malas pra viajar – Palácio quase lilás
Não sei como me definir num momento desses...
Acho que não existe nem uma outra pessoa hoje em dia que faça esse tipo de coisas que faço, sair do conforto da minha casa, deixar minha família, para encontrar pessoas que eu nem mesmo sei se têm o mesmo sentimento por mim.
Estou generalizando, de todos que ficaram lá no abc, quais deles fariam o que eu estou fazendo? Quantos deles? Quantos de vocês?
Agora choro porque sei que mesmo que amanhã eu estarei feliz de estar com eles, sei também que um dia, talvez não muito longe de amanhã, eles mal se lembrarão dessa idiota que pega vários ônibus, viaja horas e horas sozinha, só pra vê-los, só pra isso!
Não consigo imaginar um que faria isso por mim, que viria até aqui. De carro, em turma, é diferente, é divertido.
Sei que logo minha mãe estará jogando isso na minha cara: “eu te falei, te avisei, olha o que você faz por essa gente que mal te liga, que mal se lembra, que pouco se importa em saber se você ainda está viva!”
Porque ainda faço isso tudo?
Porque uma pequena parte aqui dentro de mim ainda sente necessidade dessas pessoas que fizeram, e ainda fazem, tanta diferença na minha vida. Mesmo sabendo que tudo passa, nesse momento não quero deixar prá lá.
Pode ser que seja uma exceção, não porque sou eu, mas pode ser que elas se lembrem por muito tempo dessa maluca aqui, pode ser que contem minhas aventuras para seus filhos, pode ser...
O meu problema é que me oriento por três fatores: cabeça, coração e coragem.
Mas muitas vezes um toma a frente do outro, hoje posso dizer que me encontro: coração, coragem e cabeça. Estou sentindo e agindo mais do que pensando, se eu pensasse ia agir de acordo com o conforto e a segurança, esperaria e iria um outro dia com meus pais.
Mas eu sou assim, louca pelos que amo, e isso muitas vezes me faz sofrer demais, mas não tenho medo de me decepcionar, pois sempre tenho a certeza de que fiz o melhor, deu o máximo e fui feliz na ocasião.
É foda!
Se pudesse entrar na minha mente agora, veria a confusão em que me encontro, se pudesse entrar no meu quarto veria as malas semi-prontas e as coisas jogadas, se pudesse olhar nos meus olhos os veria marejados de lágrimas que não sei definir bem que sentimento expressam...
A vida é feita de caminhos e escolhas, não posso dizer que ando pelo caminho certo, muito menos que faço as escolhas certas, mas posso dizer que sou feliz por fazer este caminho, mesmo sem saber ao certo pra onde vai me levar.
E além de tudo meus pais ainda me amam muito! Meu papai é perfeito, mesmo com todas as minhas implicâncias com ele!
Detalhe: vou chegar à rodoviária e não vai ter ninguém me esperando... Minha mãe me perguntou pra onde vou da rodoviária e eu fui bem sincera, disse que realmente não sabia, e ainda não sei.
E assim eu vou vivendo a vida, sempre correndo atrás do que eu acho que pode ser certo, com o coração acelerado, correndo de um lado pro outro, quem sabe não é apenas uma forma que achei para realizar meu maior sonho, de ser uma eterna viajante. Aquele sonho de ir, pra nenhum lugar específico, e ao mesmo tempo pra todos os lugares.
Digas, eu já comecei a nossa jornada, vamos?
Sexta- feira, 13 de março de 2009 às 02h26min.
Na cama – Palácio quase Lilás
Mais um dia...
“Longe de você não consigo ir em frente
"sem olhar pra trás", o combinado era tão diferente
que a gente nem se lembra mais...
Mas eu dizia que era interessante
ficar perto de onde não sabemos andar
Você dizia que não era o bastante
Cada gesto, cada instante, cada palavra, cada olhar
Era mais um dia...
Único e desperdiçado
O tempo voando
Para sempre
E nunca ao meu lado
Era mais um dia...
Que sobrava no passado
Você me culpando... Mas...
Quem é que tava errado?
Ficava mal o sorriso não vinha
Barco à deriva à mercê do seu mar
Não era o tal e vacilava quando não podia
Todo gesto, todo instante, cada palavra, cada olhar
Tudo que a gente não tenta por medo
Pra quem se contenta em apenas
"querer", quis gritar...
Quando você dormiu”
Campanha saia da internet e vá ler um livro, mas só depois de ler o meu blog!
Porta de colégio e outras crônicas – Affonso Romano de Sant’ Anna
A vivacidade de um grupo de jovens à porta do colégio, o emocionado encontro de um aprendiz da poesia com o poeta já famoso, o discurso inflamado de um pregador solitário. Na palavra sensível de Affonso, um instante banal do cotidiano, o caso pitoresco envolvendo celebridades ou não, e até um simples gesto humano se reveste de intensa magia. Em cada uma dessas crônicas, o prazer e a reflexão esperam pelo leitor.
Cultura e informação contribuindo para evolução humana!
Ser feliz não é conseqüência, ser feliz é escolha!
Então não me venha com esse papo de que você não tem sorte, que nada dá certo pra você. Você é responsável por toda sua vida, tudo que você tem e tudo que não tem é por sua causa, inteiramente sua.
Se você não tem um emprego legal, procura outro, mude!
Se você está insatisfeito com a sua casa, muda!
Se você está infeliz no seu relacionamento, tanto com familiares, amigos, amantes, mude!
Não espere que tudo melhore naturalmente.
Tudo nesse mundo pode ser mudado e adaptado para preencher com as suas necessidades, vou colocar uma historinha que meu professor contou...
“Um monge e seu discípulo foram visitar uma família muito pobre. A família tinha uma pequena casa próxima a um penhasco e uma vaquinha, de onde tiravam o sustento da família, vendendo leite e queijo, mas a produção da vaca era pouca para abastecer a família, tinham uma vida muito pobre e sofrida. Quando estavam se afastando da casa o mestre e seu discípulo avistaram a vaquinha:
- Meu garoto, viu a vaca da família?
- Sim mestre!
- Então vá até ela e empurre-a do penhasco.
- Não mestre, assim ela vai morrer e a família vai perder a única fonte de renda que lhe resta.
- Tem certeza que esta é a única fonte de renda? Empurre a vaca.
Muito contrariado o discípulo seguiu a ordem do mestre, empurrou a vaca e foram embora.
Depois de seis meses voltaram à casa da família, que agora era um belo casarão, tinham plantações, pastos grandes, belos animais, frutas e legumes.
- Viu, muitas vezes não progredimos porque ficamos estagnados por coisas pequenas, não conseguimos enxergar outras possibilidades e o que temos, mesmo sendo pouco, achamos que é único e nos conformamos. O mundo é grande e sempre pode ter um novo jeito, uma solução, uma oportunidade, precisamos apenas de um empurrão para nos mexer e mudar de foco.”
Não se conforme com pouco, queira sempre mais, não só em relação a bens materiais, mas em relação à sua própria vida, à sua alegria, à sua forma de viver, busque o melhor.
Eu busco Excelência.
Eu faço o melhor para conseguir o melhor.
Eu faço da minha vida perfeita pra mim.
*Ao infinito e além...
d^.^b: Mais um dia – Jay Vaquer
Quinta- feira, 12 de março de 2009 às 02h27min.
Na cama – Palácio quase Lilás
Um pouquinho do que sou eu.
Eu?
Eu sou aquela que sonha, aquela que vive, aquela que chora, aquela que se entrega, aquela que ama...
Aquela que não tem medo de sofrer, aquela que não tem medo de confiar, aquela que simplesmente respeita...
Aquela que parece que num ta nem aí, aquela que se importa até demais, aquela que não sabe bem como mentir...
Aquela que sempre diz o que pensa, aquela que nem sempre demonstra o que sente...
Aquela que sabe falar muito, mas também a que sabe ouvir...
Aquela que curte dividir as emoções, mas que nem sempre curte dividir um chocolate...
Aquela que faz as coisas darem certo, aquela que gosta de surpreender, aquela que gosta de surpresas...
Aquela que acredita nas pessoas, aquela que acredita nas idéias, aquela que acredita no bem, aquela que acredita num mundo melhor...
Aquela que sabe chamar a atenção, mas aquela que sabe ser discreta...
Aquela que quando chateia os outros fica mais chateada que eles...
Aquela que nem todos gostam, aquela que tenta ser agradável, aquela que gosta muito de poucos...
Aquela que grita, aquela que briga, aquela que agita, aquela que faz algazarra...
Aquela que não sabe nada, aquela que não quer nada...
Aquela que sabe tudo, aquela que quer o mundo...
Aquela que pensa demais, sente demais e escreve demais!
Quarta- feira, 11 de março de 2009 às 00h31min.
Palácio quase lilás – Vales Valinhenses
Campanha saia da internet e vá ler um livro, mas só depois de ler o meu blog!
De notícias & não notícias faz-se a crônica – Carlos Drummond de Andrade
Estou numa fase cronista, adoro crônicas e contos e achei esse livro aqui em casa, era da mamãe.
É divertido, mas por ser velho tem umas palavras desconhecidas a mim. Mas estou verificando o dicionário sempre que necessário.
“Este livro contém história leves e desajuizadas opiniões sobre o desconcerto do mundo em que uns vivem e outros olham viver.”
Cultura e informação contribuindo para evolução humana!
Hoje foi ótimo, adoro ter o total controle das situações. Lembram-se do João Ricardo, aquele do Instituto, pois é, hoje ele foi, cordialmente, me levar até o ponto de ônibus. Quando ele ofereceu companhia eu logo imaginei que ele tivesse algum interesse. Claro que tinha, mas na hora que ele veio querendo me beijar eu dei um chega prá lá nele, e disse não é assim não amigo! Ele não sabe com quem está lidando, ninguém faz uma Pacheco de boba, ele não me conhece, o sangue Pacheco ferveu naquela hora, e eu simplesmente beijei o rosto dele e entrei no ônibus. Meu não-namorado pode ficar orgulhoso de mim por esta.
Pachecos que me desculpem, mas ele mereceu, no inicio ele se fez de desentendido, agora vem bancar o esperto, rodou, perdeu a senha, e esse nem pode retirar outra porque a espera vai ser em vão.
Ah, me poupe, antes ele queria, depois não quis mais, aí ninguém mais deu ibope pro gostosão e ele veio querer mudar de idéia, logo com quem. Mas é a vida, deixa ele que ainda vai é passar vontade de ter uma Pacheco, ele que me aguarde.
Mas... Vamos falar de coisa boa! Sabadão tá aí... {Como já dizia o Vagnão!¡!¡}
E já tenho três convites para a noite de sábado, mas todos do ABC. Dois deles é pra ir no Reggae que vai rolar no Estância, sendo um convite da Mari e outro do mano Emuxo. O outro convite é pro níver da Ana Paula {minha outra companheira de baladas!}, que vai ser num barzinho também em São Bernardo. Com essas múltiplas opções eu vou ficar com o níver da Ana dessa vez, até porque é aniversário tem que rolar aquela presença e eu adoro demais essa menina, ela merece um presente!
Para fechar meu fds no grande abc, vou de busão {pobre mortal desmotorizada que sou!}, vou ver se o não-namorado {...lindo!} me busca na rodoviária, que é pertinho da casa dele, quem sabe ele não ganha uma visita especial no sábado logo pela manhã?!
Eu gostaria que ele me convidasse pra sair no sábado à noite, mas acho que se eu quiser que ele participe vou ter que levá-lo no níver da Ana, veremos como ele vai se comportar, se vai merecer o convite e se vai querer ir comigo, nunca se sabe {ele é o não-namorado!}.
O pior é ter que ir de ônibus, demora tanto, a viagem de duas horinhas de carro se torna tediosa e demasiadamente longa para quem viaja sozinha num ônibus lerdo. Eu e meu mp3 {que já foi um mp4, antes do Josemar pegá-lo para fuçar, formatar, arrumar, desfazer, revirar e enfiar nem-deuz-sabe-onde!}, a viagem toda com o Jay cantando no meu ouvido e eu querendo estar fazendo uma baguncinha básica com algum amigo, ou apenas dividir o fone e estar deitada no colo do meu amado Luiz. Como seria mais proveitosa as horas intermináveis dentro desses ônibus.
Mamãe tem razão, preciso de um carro, mas como mantê-lo sem um emprego? A situação está até cômoda para mim, enquanto tenho as economias do trabalho forçado pra mãe VW, não preciso me preocupar com tanta urgência com um emprego, mas se eu adquirir internet e carro, já era, adeus ao dinheiro da faculdade.
Estou um pouco perdida, não sei onde quero trabalhar, não sei onde é bom trabalhar por aqui, eu gostaria de algo cômodo como todos, mas preciso pensar, queria abrir meu próprio negócio, quem sabe logo menos.
Falando em faculdade, sei que começo a me cansar das aulas, que só está passando conteúdo repetido, mesmo nas matérias que ainda não cursei. Gosto de novidade, tenho cede em aprender, em aperfeiçoar, em testar, em fazer realmente coisas novas, isso me motiva querer sempre mais, mas a faculdade está me decepcionando. Agilidade com esse conteúdo pra chegar na parte nova.
Queria receber a visita do Dinato, mesmo ele sendo chato, carente e brigando comigo sempre, eu o amo muito e quero ele aqui. Divertido seria também passear por Valinhos com o Arthur, pegador das menininhas do interior, que contava a maior vantagem com as menininhas de Valinhos, dizia que ele fazia um sucesso... Queria ver a popularidade dele por aqui{Hihihi!}!
Em relação às novidades, acho que é tudo por enquanto.
Qualquer progresso na atual situação, farei o registro necessário.
Sábado, 7 de março de 2009 às 02h50min.
Palácio quase Lilás – Vales Valinhenses
Campanha saia da internet e vá ler um livro, mas só depois de ler o meu blog!
O nariz e outras crônicas – Luiz Fernando Verríssimo
Sem comentários sobre esse livro, Verríssimo é ótimo, escreve bem, faz críticas sociais com humor e dá ênfase a fatos que passam despercebidos no dia-a-dia.
A cadeira do dentista e outras crônicas – Carlos Eduardo Novaes
Crônicas, como o nome já diz, da vida dele e de coisas pelas qual passou, é divertido, mas não é um Verríssimo!
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Aqui em casa estamos com um grande problema com a telefônica, não sabemos mais a quem recorrer. Pedimos a transferência da linha de telefone e da internet no dia 31 de janeiro, no dia da mudança, disseram que em cinco dias a linha já estaria na casa nova. Já estamos em março e nada do telefone, ligamos na telefônica umas dez vezes e eles sempre dizem pra esperar de três a cinco dias que o telefone será instalado, já fomos no Procom, e eles também não estão fazendo nada. Não sabemos mais o que fazer. Liguei hoje e a moça disse que em 48 horas a linha deve estar aqui e funcionando. Detalhe: a conta chegou, e a cobrança é por volta dos cem reais devido ao convenio de telefone e internet, porém não usamos nem um dos dois este mês, eles não deveriam cobrar nada. A mãe disse que não vai pagar, vamos ver se assim acontece alguma coisa mais emocionante!
Ontem o não-namorado ligou umas quinze vezes, sem exagero, e eu não atendi. Hoje eu liguei e só dava caixa postal {A-do-ro...!}. Depois ele acabou me ligando, era meia noite em ponto quando ele ligou, daí eu não atendi {Claro, tinha que deixá-lo esperando um pouquinho!}, esperei uns dez minutos e liguei, e não é que o menino ficou bravo. Queria saber por que eu não atendo ele, se eu tava muito ocupada, se eu não queria falar com ele, se eu não tinha visto que ele tinha ligado, entre outros argumentos, e eu?
Simples, esperei que ele dissesse tudo que queria e depois perguntei na maior cara de pau “Você esta bem? Estava com saudades!”. Ignorei seus argumentos e evitei uma possível discussão. Comentei que ontem cheguei, fui jantar, depois tomar banho, acho que ele entendeu que eu não tinha visto as ligações dele. No final, ele ainda me ama, sente a minha falta e quer me ver logo, o que é muito bom para minha auto-estima e, infelizmente, isso me faz gostar mais dele.
Vou ver se no próximo final de semana consigo convencer meus pais de me levarem pro ABC, assim posso ver a bruna, estou com saudades, aproveito e passo no Laanja, vejo a Sara e a Adi e ligo pro Emuxo. Ah, sim, vou ver o não-namorado também. Hihihihihi!
Sorte que ele não curte muito ler, porque eu tenho certeza que ele acharia meu blog se tivesse paciência, talvez já achou, mas não leu, isso é certeza.
Luiz: vem prá cá me ver amor!
É isso aí!
Beijos a quem passar por aqui!
Há um ano
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