segunda-feira, 29 de abril de 2019

Tenho me sentido em outro mundo, distante.
Minha cabeça flutua nas obrigações diárias, e mergulha numa escuridão a noite, quando chego em casa e/ou encontro-o, sinto que eu quem acendo a luz, e tenho que manter ela acesa pra que as coisas continuem a caminhar, pra atravessar essa escuridão.
Ela está cheia de ruídos, coisas escondidas que não consigo ver, sombras que apavoram, que queria saber o que é, mas que sou impedida pelo medo da criatura ser mais aterrorizante que sua sombra.
A luz fraqueja na escuridão. O suspiro aliviado de quando ela volta a brilhar com intensidade, logo depois de quase se apagar.
Como é difícil manter os olhos abertos, como é difícil manter os olhos fechados.

sábado, 27 de abril de 2019



A chama da vela crepta, a luz da transformação, do conforto, do amor, já está acesa, em trabalho, transmutando!

quinta-feira, 25 de abril de 2019

A vontade desesperada de pedir ajuda. Desde quando aprendi que podemos e devemos pedir ajuda quando não conseguimos resolver algo, eu tenho buscado ajuda.
Mas em alguns momentos, o grito de socorro saí sem som, ou mesmo que saia alto, não há ninguém para ouvir, tem coisas que ninguém pode ajudar.
Os olhos aflitos refletem o desespero e a vontade é sair pedindo ajuda até no balcão da padaria. Mas não importam as outras opiniões, não são conselhos que vão ajudar, abraços não trazem mais conforto, intensificam o medo.
Mas talvez tudo apenas esteja fora do controle, talvez as coias saíram dos trilhos sem que fosse percebido, talvez o poder de escolha se perdeu em algum momento, enquanto outros escolhiam, ou enquanto estava dispersa.
Talvez seja hora de retomar as rédeas do poder da vida, talvez seja o momento de escolher e não de deixar com que a correnteza, que antes levava por vários lugares agora, te jogue nas pedras.
Talvez você não tenha que aceitar o "destino" que o rodeia.

Onde está o poder da bruxa agora?
Oh deuses, por que meus ouvidos falham no escutar neste momento?
Porque talvez seja o momento de falar e não mais ficar só ouvindo no silêncio conspiratório que adora enganar e trazer dúvidas.

Retoma teu poder, ó bruxa, e faz o que deve ser feito, agora já sabes o que é!
As vezes a gente se esquece que até o mais bonito dos sonhos chega ao fim. As vezes, mesmo fazendo o ciclo do ano por vários anos, a gente esquece que a vida e a morte giram na mesma roda, que tudo que tem um começo vai ter um fim.
E o fim mais difícil é quando vemos ele sem coberturas, sem floreios e sem rodeios, é quando ele surge nu na nossa frente e a vontade é tapar os olhos para não vê-lo. E negá-lo de todas as formas.
A verdade estampada sem dramas, enganos, ou trapaças é dura e fria. Dói muito, dói tanto.
A dor faz adormecer, a dor faz não sentir mais nada, não ver, e não entender.
O fim implica em muitas mudanças, em muitas coisas pra resolver, e em deixar muitas coisas pra trás.
Desapegar do que era, despir tudo aquilo de anos e renascer do zero, mas com a idade e as lembranças do que se teve um dia. Tarefa árdua.
Recolher sonhos que já estavam plantados e descartá-los pois não serão mais possíveis, é doído.
A gente não quer aceitar, e talvez por não querer toda essa dor, todo esse novo caos, a gente negue, e gire a roda pro outro lado e tenta refazer as coisas de outra forma, dando um novo começo para postergar um fim.
Isso é uma opção?

Até que ponto isso é bom?
Até que ponto isso é ruim?

O medo da frustração, o medo de deixar passar sem lutar, o medo do arrependimento, o medo da aceitação inerte e o medo do peso da escolha do fim que será carregado pra sempre.
Será leve?
Será pesado?
Temos escolha?

As vezes temos dúvidas, as vezes as dúvidas nos levam a descobrir o que não queremos mais, mas mesmo sabendo o que não queremos, ainda sim, não sabemos o que querer.

Enterrar um amor com certeza é a mais dura dor.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Notas sobre livros sobre cultura e mitologia celta:


Os celtas - PLACE, Robin. São Paulo: Melhoramentos,1989.
Os Saxões - São Paulo: Melhoramentos,1989.
Os Normandos - São Paulo: Melhoramentos,1989.
Os Vikings - São Paulo: Melhoramentos,1989.
O Cotidiano Europeu na Idade Média - São Paulo: Melhoramentos,1989.

Os mitos celtas - MAY, Pedro Pablo. São Paulo: Angra, 2002.
Os druidas - RUTHERFORD, Ward. São Paulo: Mercuryo, 1992.

Uma ilha chamada Brasil - CANTARINO, Geraldo. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.

Os mitos celtas - GREEN, Miranda. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
Contos de fadas celtas - JACOBS, Joseph. São Paulo: Landy, 2002.
Mais contos de fadas celtas - JACOBS, Joseph. São Paulo: Landy, 2002.
História da Europa pagã - JONES, Prudence e PENNICK, Nigel. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1995.
A Sociedade Celta - LE ROUX, Françoise & GUYONVARC’H, Chrisitan-J. Mem Martins: Europa América, 1995. Revista Vernáculo, n. 17 e 18, 2006 158
A Civilização Celta - LE ROUX, Françoise & GUYONVARC’H, Chrisitan-J. Mem Martins: Publicações Europa América, 1999.

Merlim, o mago - MARKALE, Jean. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
Os celtas - POWELL, T.G.E. Lisboa: Editorial Verbo, 1958.
Mitos e lendas: Celtas, Irlanda - VARANDAS, Angélica. Lisboa: Centralivos, 2006.
Histórias da mitologia celta contadas em língua portuguesa - VASCONCELLOS, Laura. Lisboa: Guimarães Editores, 2001.
Contos da mitologia celta - VASCONCELLOS, Laura. Lisboa: Guimarães Editores, 2001.