Há 5 anos
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Sou uma pessoa que pesquiso coisas das mais diversas tradições, tanto religiosas quanto culturais, e vejo me como uma bruxa pluricultural.
Gosto muito da diversidade do mundo.
Já tive muitos conflitos interiores por causa de religião, antes de achar o meu caminho, principalmente por ter nascido numa família católica, mas não acreditar em tudo que diziam nessa igreja, e ainda foi pior por ter sido colocada num programa de "Resgate" da fé, que acabou por destruir o pouco do que eu acreditava da religião católica.
Sempre fui de questionar, sempre perguntei porquê, gosto de provas, sempre enfrentei a igreja com a frase "Se Deus existe, quero provas!", gosto de definir eu mesma o que é real e o que não é, e gosto de acreditar no que posso comprovar.
E creio que de tanto questionar os Deus e pedir que se mostrassem a mim, um dia mostraram-se delicadamente colocando um livro wicca no meu caminho e me desafiando a buscar mais.
Sigo meu caminho solitária, pois não gosto de me prender em muitas fantasias. Estudo para construir minha própria verdade, e apesar de ser sacerdotisa consagrada wicca, tenho meus próprios pontos de vista e não aceito imposições, muito pelo contrário, acredito que a wicca seja exatamente a construção da sua própria verdade, do seu próprio caminho, do seu próprio conhecimento e contato com os deuses.
Inclusive acredito num deus vivo, maior que todos os outros, meu deus, que vive em minha casa e dorme na mesma cama que eu, o qual me protege e ilumina meu caminho mais que o sol a cada manhã, que me respeita, que me orienta, que me incentiva a ser o que sou, que faz com que eu me arrependa, que faz com que eu perdoe, que me faz aceitar minhas imperfeições, mas também que me guia a corrigir me, que acredita no meu potencial mais que eu mesma. E podem dizer o que quiserem, mas eu não conheci nenhum outro deus nesse mundo que seja tão real!
Enfim, a cada "experiência" que me proponho a fazer a magia se comprova na minha vida da forma mais simples, estudo para cada vez mais ver e perceber as coisas do universo com mais clareza. Chamo de experiências pela exata definição da palavra [EXPERIÊNCIA: Conhecimento, ou aprendizado, obtido através da prática ou da vivência;].
Exatamente por ser formada por conhecimento que gosto de conhecer coisas de outras tradições, cada cultura tem algo bom a ensinar e gosto de compartilhar coisas que me enriquecem.
Tudo isso pra compartilhar essas leis da espiritualidade indiana, que ensinam que temos que viver o nosso momento, se acontece agora, é porque é o nosso momento!
Não é preciso arrependimento (viver o passado), nem ansiedade (viver o futuro), cada coisa acontece no tempo que tem que acontecer, exatamente no momento certo, e acaba quando termina seu tempo de ser, assim como as pessoas, que chegam no momento certo e se vão no momento certo das nossas vidas.
As Quatro Leis da Espiritualidade Indiana.
A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“. Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“. Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“. Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.
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