sexta-feira, 1 de outubro de 2010

E a mesma coisa acontece.
E eu não aprendo...
E eu continuo me chateando...
E as pessoas não entendem que eu não tenho mais uma casa, para a qual eu posso voltar e esperar até quando puderem... Até quando não estiverem ocupados demais pra mim...

Talvez eu esteja fazendo um drama... Mas eu sei que eu me sentirei da mesma forma que eu sempre me sinto quando isso acontece...
Largada... Sozinha... E menos, bem menos importante...

Preciso pensar.
Agora não sei mais o que vou fazer.


E volta a me faltar o chão. Meu coração aperta de tristeza. Meus olhos seguram as lágrimas que tentam escapar. Minha mente procura uma resposta lógica e meu coração só vê uma resposta óbvia...

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Como posso me sentir segura?
Meu porto mais seguro está lotado e meu barquinho oscilante continua a vagar sem descanso.
Falta me exatamente isso... Braços as quais eu possa me jogar nesses momentos de desespero.
Vejam como são as pessoas. Palavras não valem nada.

Saiba, meu Consorte, que se conseguires ser meu porto seguro, minha base e a força que me faz continuar, estarei segura enquanto tiver a certeza de que posso contar com você.

Pensei muitas coisas. Mudei muitas coisas.
Antes eu achava que nunca faria essa "troca". Achei que os verdadeiros amores pudessem ser mais perfeitos, e talvez sejam, até descobrir-se um amor que vale mais, e as preferências são reveladas.

Talvez tudo não passe do abalo do momento.
Talvez seja a proximidade da lua minguante.

Mas aprendi algo sobre valores e importância, sobre meu Consorte, e vou guardar isso porque merece sempre ser lembrado.

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Era uma vez uma princesinha, ela era jovem e inocente.
Ela lia todos os contos de fadas, adorava, tinha o desejo secreto de encontrar seu próprio Príncipe Encantado.
Mas a princesinha cresceu e viu que os contos de fadas nem sempre eram tão mágicos e bonitos. E que a família Encantado deveria já ter sido extinta, pois de encantado nada eles tinham.
Parte dela resolveu crescer, estudar e viver no auge da modernidade com o mundo. Mas uma pequena parte ainda acreditava que um dia ela encontraria o tão sonhado Príncipe Encantado.
Quanto mais o tempo passava e quanto mais pessoas ela conhecia, mais longe dos Encantados ela via que estavam essas pessoas.

Ela viu relacionamentos terríveis, ela ouviu mentiras cruéis, ela sentiu por corações feridos, ela ouviu palavras vazias.
As pessoas erram. As pessoas magoam. As pessoas pedem desculpas. As pessoas decepcionam de novo. As pessoas usam novamente as desculpas. As pessoas mudam e não mudam. As pessoas são falhas. As pessoas são inconstantes. As pessoas são pessoas.

Tudo que acontecia a deixava desmotivada.
Sempre pairava a incerteza a existência de seu Príncipe.
E sempre pensava se esse papo de Príncipe Encantado não era exigir demais das pessoas.
Seu lado princesinha sonhadora lutava por convencer de que se acreditasse seria real.

Então ela resolver testar poderes e medir forças. Fez-se um desafio e mergulhou nele de vez para descobrir se havia príncipes e para validar suas suspeitas.
A princesa fez todas as escolhas erradas, as tentavias falharam, e nessa brincadeira de testar poderes ela se cansou.
E no momento em que menos queria e menos imaginava foi lhe enviado o Príncipe, diretamente da Família Encantado, da linhagem real das princesas das fadas.
Mas como poderia ela acreditar agora que este não seria outro falso Sr. Encantado?
Após algum tempo de desconfianças e falta de fé no Sr. Encantado, resolveu ceder aos seus encantos e acreditar no que ele demonstrava.
A princesa sente muito por não ter confiado antes nos sinais.
Ela não imaginava que estar com o seu Príncipe Encantado fosse fazê-la tão feliz e muito menos que essa fosse sensação despertada pelo Príncipe.

Hoje ela ainda não é feliz para sempre porque alguns detalhes ainda estão em andamento, mas ela já acredita no muito no feliz sempre!

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