segunda-feira, 19 de julho de 2010

Segunda- feira, 19 de julho de 2010 às 01h25min.
Sala de jantar - Palácio Lilás


Eu deveria estar estudando. Pra variar!
Eu, na verdade, deveria ter estudado o dia todo hoje.
Isso tudo é falta de disciplina.
Maldita mania de deixar tudo pra depois.

Prefiro escrever.
Quero acreditar que já aprendi todo o conteúdo da prova de amanhã, por isso não estudei. Vou bem. Tenho que ir.


Falei com o amado L. Fernando. Estou com saudades dele. Acho que morrendo de saudades define melhor a minha situação atual com ele.
Preciso vê-lo. Mas me falta coragem pra enfrentar a viagem.
Conversei um pouco com ele e chegamos a uma conclusão comum: Não estou bem!
Nunca me senti assim antes e nunca ele me viu assim.
Na verdade já não é o primeiro que repara.
Como é confuso o que se passa, mas como é bom! São tantos pensamentos direcionados, tantos sentimentos acumulados.
Acho que estou mais que bem, e por causa de uma pessoa {?}. Eu não era assim.

É o querer e o não querer querer juntos.
É me sentir a pessoa mais feliz do mundo e ter vontade de que todos possam ser felizes como eu.
É ver o que eu mais desejo em meus braços e saber que o tempo passa mais rápido quando ele está comigo.
O cheiro dele, o perfume no meu cabelo, na minha blusa, eu tenho vontade de levar onde for.
É o primeiro e o último perfume que quero sentir todo dia.

A companhia dele me faz tão bem, mesmo quando não há palavras, nem gestos, nem toques.
O calor dele, que eu não consigo sentir nos meus mil e um sonhos com ele, me faz falta.
Os sonhos tão constantes com ele e cada vez mais claros, deixam tudo mais misterioso, porque nunca sonhei com alguém assim, com tanta frequência.
É o sorriso dele que me faz querer gritar pro mundo o quanto é bonito.
É aquele jeito, aquela franzidinha no nariz jeitosa, cada detalhe e cada palavra.
Todas as vezes que ele me surpreende com uma nova, seja uma idéia, um novo jeito de me elogiar, um lugar, um convite, um atraso ou um não atraso, faz me admirá-lo ainda mais.
O jeito que pronuncia meu nome com todas as letras. O jeito que se desaponta quando não quero discutir. Ou o jeito prepotente de achar que já ganhou todas as discussões.
Nunca reparei tanto em alguém. Nunca quis tanto alguém comigo.


Talvez as coisas devam acontecer exatamente assim, fabulosamente mágico, para que eu pense que vai ser assim sempre e para que eu me sinta assim diferente.
Talvez as coisas aconteçam assim para provar pra eu mesma que o que eu achava não ser tão possível e era tão desconfiada que acontecesse, de fato é e acontece.
Talvez isso tudo seja para atender aos meus desejos, e a tudo que eu sempre desejei e jamais acreditei.
Ou tudo não passe de coisas inventadas por mim. Mas que ao se tornarem sentimentos passaram a existir.

Só sei que quero.
Quero muito e quero mesmo tudo isso, e todo ele.
Quero poder ser tudo que eu desejei pra ele.

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