quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Tomei coragem...
Atualizando com o texto decente.
Tem muitas coisas mais já em rascunho...



04 de janeiro de 2010 às 22h52min.
Indo para casa - 508 - Fonte Mécia

Esse texto é totalmente sobre o que eu sou, o que não sou, o que poderei ser e o que não serei.
Dificilmente me pergunto quem sou, o que faço, pra que vim ao mundo, qual a minha missão, ou qual o meu dom, porque não sei responder nada disso e questões sem respostas me deixam frustrada.
Este início de ano me fez pensar sobre isso porque termino muitas das coisas que iniciei, como a faculdad, inglês {e nem sei porquê comecei tudo isso}, me vejo totalmente sem rumo.
Acabei a faculdade. Estou graduada em gestão comercial! Mas pra quê mesmo?
Não sei por qual motivo escolhi esse curso, talvez porque era novo, talvez porque eu não sabia bem o que era, talvez porque pensei ser o mais fácil e rápido, talvez só pra dizer pros meus pais e pro resto do mundo que sou graduada e só.
Cumprir com protocolo.
Muitas das coisas que já fiz na vida não sei porque fiz, tipo a facul, tipo o SENAI, tipo as aulas de violão, tipo academia...
O SENAI é o que mais me intriga. Porque eu fiz SENAI?
Pra que me formei como mecânica geral industrial?
É certo que aprendi muito como pessoa no SENAI, cresci e mudei muito, conheci as mais brilhantes pessoas da minha vida. Aprendi que ter amigos que nos amam vale muito, muito mais do que o dinheiro pode comprar, tanto que não tem preço, nem emprego que pague.
Poder fazer alguém sorrir, ou poder transformar o pior lugar do mundo com uma dançinha sexy engraçada e uma música desafinada e brega virou algo simples de todo dia, aprendi mudar um ambiente do qual não se pode, nem se consegue sair, e fazer dele agradável só por ter quem se gosta ao lado.
Aprendi valores que vou levar comigo até o fim da minha vida.
Mas o conteúdo de mecânica ainda não me teve muita utilidade, porque mecânica industrial não me ensinou a trocar pneu, nem calibrar pneus ou trocar o óleo, nem nada quue e preciser usar com o meu carro ainda.
To fazendo inglês, tinha planejado viajar pra fora do país esse ano, mas sem meu namorado não vou à lugar algum.
Queria fazer uma pós graduação, mas não sei qual é a minha área,a que gosto e me identifico, na qual quero crescer profissionalmente.
Quando peço ajuda à Deusa sobre isso ela me diz que não preciso escolher, não preciso fazer essas graduações clichês só porque este é o caminho que a sociedade indica.
Ela me diz para ser feliz, fazer o que me dá prazer, pensar em coisas que mesmo que eu não possa ganhar rios de dinehiro com isso, me faça bem e/ou faça bem pras pessoas a minha volta.
E acho que vale mais um sorriso da pessoa amada do que rios de dinheiro e não poder passar um tempo com quem se ama.
Estou perdida! Ou sou perdida?
Só o que sei é quue gosto de música e dança. Gosto de cores e formas, artes e fotos.
Gosto de família e amigos próximos a mim.
Amo ver meu consorte feliz.
Quero aprender a fazer um novo tipo de bolo, quero aprender a manter os bons amigos, quero aprender como ser uma boa companheira, esposa e mãe.
Quero poder fazer viagens, conhecer novos lugares, e pular de para-quedas antes de ser mãe.
Quero poder fazer o bem para pelo menos uma pessoa por dia, seja ela um amor meu ou um desconhecido que mereça.
Quero ajudar pessoas a serem melhores e a trabalharem por um mundo melhor.
Quero viver bem com quem eu amo, independente de onde, independente de dinheiro ou profissão, ou seja lá o que for.
Quero ser feliz com as minhas coisas bobas, com as minhas pequenas alegrias.
Mas ainda não vejo isso como uma alternativa a escolher pelo tipo de sociedade em que estou, por causa dos meus pais.
Sinto-me triste ao pensar dessa forma, queria ser mais liberta desses conceitos, mas é difícil por causa da criação que tive e do que pensam meus pais, pessoas que exercem grande peso na minha vida e em minhas escolhas, pelo menos enquanto eu morar na casa deles.
Não pelo fato de influenciarem diretamente nas minhas escolhas, ou por me recriminarem pelas minhas escolhas, mas por fazerem parte da minha vida, por serem meus grandes amores e por serem parte da minha felicidade.
E depois de divagar horrores por estes pensamentos sem respostas, volto a mesma questão inicial: Quais mês planos para o ano que se inicia? O que eu quero conquistar? O que eu quero aprender?
Ainda não sei...



Vitória-Régia - Parque Celso Daniel, Santo André
Foto por Carolina

Um comentário:

Anônimo disse...

necessario verificar:)