quinta-feira, 8 de julho de 2010

A vida humana é que constituí o castigo, a vida em corpo humano em lugar da paz interminável.

Eles nos dizem, no Templo, que a verdadeira alegria só é encontrada na liberdade em relação à Roda, que é a morte e o renascimento, que devemos desprezar as alegrias e sofrimentos terrenos, e ansiar apenas pela paz da presença do eterno. Mas eu amo essa vida na Terra, e amo você com um amor mais forte do que a morte, e se o pecado é o preço de nossa união, vida após vida através das idades, então pecarei alegremente e sem lamentar, pois isso me leva de volta a você minha amada.

É castigo ou recompensa viver neste corpo?

Ao recordar o súbito despertar de seu corpo nos braços do homem que era, ou seria, ou fora outrora, seu amor, sabia, como nunca soubera antes, que, apesar do que diziam os padres, a vida, quer fosse nascimento ou renascimento, nesse corpo, era uma recompensa.


Adaptado {por mim!} do livro As Brumas de Avalon - Livro 1

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