sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sempre soube que tive outras vidas, pois parece-me que a vida é algo longo demasiado grande para ser vivido apenas uma vez e ser logo apagada como uma vela, quando o vento sopra.
E por que,então, quando a vi pela primeira vez, senti que já a conhecia antes mesmo de o mundo ser feito?
Essas coisas são os mistérios, e creio que talvez as conheça melhor do que eu.
Talvez eu não deva perguntar mais, para não ter de ouvir o que nenhum cristão deve saber.

Adaptado do livro As Brumas de Avalon por mim!

As pessoas precisam acreditar mais ao invés de querer que os olhos mostrem a verdade. Os olhos limitam. Quando não se vê, pode-se ir a qualquer lugar em que desejar, sente-se muito mais, escuta-se mais também.
Quando não se pode ver, tudo pode estar em todo lugar, há possibilidades mil, pois ao ver, conclui-se que se sabe, mas ao fechar os olhos, surgem as hipóteses e o acreditar transforma no ser e no saber.
Quando vemos algo, logo julgamos como verdade absoluta. Mas quando não se vê, surge a dúvida, que é sanada só quando escolhemos no que acreditar, a partir daí, surge uma verdade a qual defederemos como absoluta.
Quando se tem o mundo de possibilidades, a indecisão vem com elas, mas sempre desejamos mais algo em particular, e este algo deve ser a base das escolhas.
A partir do momento em que se acredita em algo fielmente, este passa a existir. Sem que tenha-se necessidade de vê-lo a primeiro momento, o verá a seguir.
Deixe com que o inalcansável e o impossível chegem mais perto. Feche os olhos e nada é de todo impossível, vá além.
Abra os olhos e continue limitado apenas pelo que pode ver, ao que dizem ser uma única verdade absoluta.

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