segunda-feira, 12 de julho de 2010

Segunda- feira, 12 de Julho de 2010 às 21h32min.
Palácio Lilás - Vasalkar Lair


Estou muito afastada dos meus "estudos religiosos".
E mesmo estando tão ausente, ainda sinto que meu caminho e minhas escolhas continuam iluminados.
Quando presto atenção, vejo em cada pedacinho do meu dia, a cada coisa que eu toco a magia que está além de mim. Isso me faz sentir e saber que em momento algum ela deixa de existir.
Que mesmo por eu estar tão distante, ela não me deixa esquecer e se esforça em me fazer voltar aos estudos, pois sei que este é o meu caminho, minha casa.
Preciso me empenhar mais, sei do meu lugar e sei que ainda tenho muito o que saber pra chegar mais próximo de onde quero estar um dia, ainda sou muito pequena, mas sei também o poder que tenho e o quão grandiosos eles podem ser.
Mostre me o caminho e eu o seguirei!


Minha garganta raspa. Começam as tosses. Eu luto contra o uso de remédios pra tentar alguma melhora. Pois esse papo de remédio é pura tentativa e erro, como os médicos.
Se não for isso, pode ser aquilo... {It's not Lupos!}
Quero ficar boa sem tem que me encher de drogas novamente.
Corpo meu, seja forte e fique bom!
Ficarei boa antes mesmo de precisar dos remédios!


Por quê essa paranóia de querer agradar? Pra quê?
Talvez o erro seja exatamente esse, ao querer agradar deixo de ser quem sou e perco a magia e o encanto.
Vou parar de pensar no que vão achar e se vão gostar, eu sei que sendo apenas eu já é o suficiente.
São coisas que faço sem perceber, mas que me modificam aos poucos aos olhos de quem me nota.
Preciso apenas deixar que seja o que tiver que ser e me preocupar menos no que possa parecer.


Sinto me leve. Sinto me bem.
São essas pequenas coisas que me fazem ter um pouco de medo, mas que me motivam a querer ainda mais tudo isso.
Quero essas surpresas.
Desejo ser surpreendida dessa forma, porque por mais brava que eu quisesse ficar, já era tarde, não houve nem tempo para discussão.
Quando reuni argumentos pra debater e teimosiar, ele já tinha ido e voltado e já não havia como desfazer, restou me agradecer.
A vontade inicial era brigar. Era ser teimosa e não aceitar de forma alguma. Primeiro brigar porque deixou-me falando sozinha, depois resisir e dizer que não aceitaria o que quer que ele tivesse trazido para mim.
Mas algo não me deixa resistir muito, algo me faz compreender e tira me a razão da discussão.
E depois, já que estava lá e eu queria, não ia recusar para manter um falso orgulho.
No segundo momento, após o breve pensamento sobre a discussão perdida e o sentimento de derrota antecipada, transborda-me o carinho e a admiração por ele. A atenção dispensada a mim. O tempo e o trabalho que pra ele pode não ser nada, mas há de ser notádo e ressaltado por mim. O belo sorriso exibido após constatar a vitória e ver que sua teimosia venceu a minha, talvez mais uma vez.
Contemplo-te por um instante.
Vejo me sortuda por ter uma pessoa tão especial a me fazer companhia, por mais teimoso que seja, e por mais preocupado que esteja, é comigo!
Os atos traduzem todas as palavras que não foram ditas.

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