sábado, 26 de junho de 2010

Palácio Lilás, 26 de Junho de 2010 às 01h01min. Início de sábado.

Eu sou totalmente a favor da felicidade.
Fazer coisas que você gosta e estar em lugares que você se sente bem, passear com pessoas que lhe apetecem, dar gostosas gargalhadas.
Fazer o que te faz bem, arriscar nas coisas desejadas, mas sem esquecer se das consequêcias.
Gosto de ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes, mas nem sempre isso é fácil. Muitos desejos e vontades envolvem muito mais do que uma simples vida, e um simples momento, tem coisas que vão bem mais além e isso deve ser pensado.
Fico triste por aqueles que vivem uma chata vida porque estão confortáveis ou porque tem tantas coisas envolvidas em suas vidas, tantas outras vidas, que não podem simplesmente fazer o que gostam e o que querem.
Claro que é difícil você fazer mudanças para ficar melhor quando envolvem grandes responsabilidades, como por exemplo mudar de emprego para se sentir melhor, mas ter que pensar na família toda a ser sustentada.
Ruim o fato de não poder simplesmente largar o velho e estressante emprego e partir em busca de algo novo.
Sinto me frustrada quando alguém me coloca um dilema entre ser feliz e insensato ou continuar na mesmíssima desagradável situação atual, o que vou dizer!? Meu impulso diz pra mudar tudo e ir atrás do que lhe faz bem, mas os conceitos passados a mim por mamãe dizem para pensar muito bem antes de jogar pro alto e colocar em risco tudo que se tem.
Se você me pedir uma opinião, vou pensar em incentivar a rebeldia, mas nem sempre direi isso, pensarei nos filhos, maridos e pais que ficarão chocados com qualquer que possa ser a mudança para encontrar a felicidade e ficarei receosa em dizer o que penso.
Muitas vezes a felicidade pode estar perto e fácil, mas nem por isso ela pode ser aceita sem boas justificativas por quem o rodeia.
Muitas vezes o que traz o bem estar não se enquadra no que é considerado aceitável e normal. Porcaria de sociedade, mas é bem por aí!
Não me questione quanto a loucuras atrás de felicidade porque eu certamente pensarei no momento e na intensidade, mas o depois me deixará na dúvida e eu não saberei o que dizer.
Queria poder ajudar sempre e dar boas sugestões, mas minhas idéias nem sempre são a melhor opção, mas posso garantir que gerarão um grande impacto. Se fosse eu, tudo poderia dar errado, que eu me levantaria e proseguiria por um novo caminho, mas como posso ser responsável por bobagens imensas envolvendo muitas pessoas?
É assim que se aprende, é assim que se vive, a vida tem muitos caminhos, porém muitas coisas na vida nós só temos uma vez, uma única oportunidade. Vale a pena? Eu acho que tudo pode valer a pena.
E se quer saber... Eu sou feliz. Faço as coisas serem felizes. Faço dos momentos bons momentos.
Faço coisas bem malucas se estas me fazem bem, penso pouco no depois quando se diz respeito a mim. Depois agente acerta, depois agente explica, depois agente vê o que faz, porque o depois pode nem chegar, então porque se preocupar?
E se eu perder o último ônibus, ainda terei minhas pernas para me levarem pra casa, e bastante tempo para ser acompanhada pela bela lua no longo caminho de volta pra casa.
Seja feliz. E não reclame das coisas que não foram de acordo com os planos, apenas pense que se foi como foi, foi melhor assim.
As coisas são exatamente como elas deveriam ser! Aproveite.

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