terça-feira, 15 de junho de 2010

Alto dos Vales Valinhenses – Palácio Lilás
Terça- feira, 15 de Junho de 2010 aos primeiros três minutos do dia – 00h 03min.
Mais um post, menos um capítulo do TCC!


A Tati Bernardi escreveu um texto que eu amei, sobre sexo sem compromisso {Tudo Errado}, e resolvi trazer pra cá, pra escrever sobre. Mas não vou poder explanar a favor do caso dela porque na minha atual situação, vejo que essas idéias ficaram pra trás.
É bacana essa fase desempedida: “to de bobeira, você também, então vamos nessa!”. Mas não consegui tirar muito proveito disso.
O pensamento era sempre o mesmo: se divertir e dane-se o amanhã. Mas o amanhã sempre chegava e com ele uma sensação estranha de vazio e de que talvez não houvesse nada mais. Não queria que houvesse algo mais, porque eu não o queria para mais, mas ao mesmo tempo queria ser paparicada e mimada, receber mil ligações e ser desejada sempre.
Chego à conclusão de que a instável sou eu.
Uma vez pude perceber que não era só uma curtição e nada mais, senti que havia algo mais por parte dele e fiquei com medo de que ele se apaixonasse, me afastei, mas de fato aconteceu e ele ainda luta pra me esconder e superar, porque tinha sido combinado que sentimentos não eram permitidos. E eu fiquei muito chateada porque eu realmente queria ter gostado dele e feito tudo dar certo. Ele era bom pra mim.
Outra vez eu fiquei toda animadinha e me apeguei muito mais do que deveria e fiquei triste por não ser correspondida, mas também não era porque eu gostava, mas sim porque eu o queria.
Sempre achei triste sair da cama de alguém e não receber mais do que um telefonema querendo marcar outra noitada, por menos sentimento que existisse e por mais clara que fossem as intenções.
Acho que eu tenho necessidade de me sentir desejada e querida, mas quando isso acontece, eu fico triste por não querer na mesma intensidade, e acabo evitando o aproximar e o magoar.

Confusa? Jamais.
Acho que apenas nunca me apaixonei de verdade, o que fez com que tudo/todos passassem.
Muitas vezes me pegava pensando no que eu realmente queria e quando chegava à conclusão de que não queria nada, não queria aquele, não conseguia nem uma justificativa aceitável.
Voltando um pouco ao foco do texto da Tati, não acho que seja possível deitar-se muitas vezes com uma mesma pessoa se não houver sentimento, ainda mais por ser mulher. Ou apaixona, ou cansa.
E não sei se consigo aceitar que o bofe paquere outras e durma por aí com elas, sem sentir um ciuminho, e se não houver um ciuminho, pra mim, não há mais encanto. Ele já perdeu a graça.
Meu último namoro já faz alguns anos, porque meus últimos affaires não chegaram a ser suficientemente bons para que eu os quisesse tempo suficiente para que tornassem se namorados, não havia interesse suficiente da minha parte {chata!?} ou cometeram alguma bobagem que me fez chegar à conclusão de que não me mereciam.
Queria significar alguma coisa, queria não me cansar das pessoas.
Queria não exigir tanto, ser mais humilde, mas queria manter o meu valor, até porque eu não vim do lixo e quem dá aos “pobres” cria o filho sozinha.
Sou exigente, os affaires se cansam. E se me procuram depois, quando descobrem o que perderam, eu já não tenho o mínimo interesse. Não quero ter que dar uma nova chance, não quero que seja preciso que me percam para dar-me meu devido valor. As pessoas erram? Erram! Mas terão que utilizar o que aprenderam com seus erros comigos, com próximas pessoas.

Valorizo demais as pessoas e sei que elas não vieram do lixo! Decepcionar as pessoas causa-me uma sensação de fracasso da minha parte. Por isso busco ser a melhor!
Pessoas sejam melhores! Conquistem me! Conquistem a Tati.
Quero me deitar com alguém que eu realmente possa estar gostando da próxima vez.
O amor é mais legal!

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