sexta-feira, 16 de abril de 2010

Lembrem-me de não fazer mais prova nenhuma. Nem de concurso público, nem de curso, nem de vestibular, nem de nada.
Um monte de coisas que não servem pra nada. Você estuda que nem um camelo apenas pra passar na prova e acabou, nunca mais vai usar, nem no trabalho mesmo.

Lembrem-me de não ir na onda dos meus pais só pra eles pararem de me cobrar e incentivem-me a começar a tomar minhas próprias decisões.

Eu só queria ficar de boa no meu atual-emprego-que-paga-mal, na minha faculdade-meia-boca e no meu curso super exigente.
Eu tinha um sistema bom de controle de todas estas atividades, me perdendo apenas quando necessito estudar mais pro inglês ou fazer algum trabalho da faculdade. Meus horários são bons e combinam uns com os outros.

Então, enquanto eu desfrutava da minha zona de conforto, meus pais sempre insatisfeitos com minha situação atual, resolveram que eu faria um concurso público. Detalhe: eu passei em um concurso público de estágio do governo ano passado e até hoje não sei o que tenho que fazer. Meus pais nem sabem dessa, disse que passei e eles já ficaram satisfeitos e esqueceram.

Eu só queria ganhar mais, pra poder gastar mais. Ultimamente meus gastos têm superado meu salário.
Eu só queria ter um emprego que eu fizesse o meu horário, recebesse o meu salário e que não me deixasse acabada pra eu ter pique pra gastar meu dinheiro. É assim que eu quero minha vida.
Porque é assim que eu quero viver. Não tenho grandes ambições profissionais, porque isso exige muito tempo e trabalho duro, isso desgasta as pessoas e faz com que muita coisa passe na vida.

Eu quero ter uma família e ter meus amigos, ter tempo pra eles e poder reservar meu melhor pra eles, não pra empresa que eu trabalho.

Para poder ser feliz, fazer o que agente gosta e se sentir bem, não é necessário daí a vida por empresa nenhuma.


Bom, sobre o gostinho de novidade que deixei no post anterior, conheci um cara muito bacana.
Ele é bonito, alto, forte, moreno. Meu número, como já dizia a Ana Paula. Se veste bem, conversa bem, simpático, charmoso e cheiroso.
Ele é filho de uma mulher que faz faculdade comigo. Quando descobri que ela tinha um filho, enchia o saco dela chamando a de sogra, até que uma amiga achou o Orkut do cara, eu descobri que ele era gato e adicionei o. Pensamento do L. Fernando: Malandrinha!

Depois de um tempinho, agente saiu. Isso foi na quarta pré prova interdisciplinar, detalhe.

Fomos num bar bem bacana, conversamos muito, dei muita risada, e acabamos ficando, claro, fui com total intenção disso.
Mas como ninguém é perfeito, ele tem coisas que me incomodam e acho que posso dizer que me incomodam bastante: ele fuma e bebe.

São dois fatores que me lembram uma época perturbada da minha vida em casa, com meu pai chegando meia noite e minha mãe sempre chorando pelos cantos. Antes ela fosse mãe solteira, porque do jeito que era ela tinha duas filhas pra criar sozinha e um marido alcoólatra pra se preocupar ainda.
Foi tão difícil ver a minha mãe sofrendo e agüentando tudo isso sem poder fazer nada.
E até hoje tenho medo que ele volte a ser como antes, é algo que está no sangue dele {o pai era assim e o irmão é.} e a qualquer momento que ele se empolgue um pouco mais, tudo pode voltar.

Não ligo que o meu affaire fume, desde que não seja perto de mim, desde que não me beije com gosto de cigarro, desde que não me afete. Mas beber é algo que nunca vai me remeter coisas boas, mesmo que não aconteça nada parecido com o que houve em casa, mesmo que ele beba longe de mim, mesmo que ele não fique como meu pai ficava, sempre vai haver uma insegurança da minha parte.
Mas senti uma coisa com ele, que não sentia há algum tempo. Senti vontade de investir nele, uma vontade de ficar com ele, uma sensação boa de estar com ele.
Vamos ver no que vai dar né?

Obs. Ele abriu a porta do carro pra eu entrar, quando estávamos vindos pra casa. Tipo chofer? Ou tipo cavalheiro de tempos antigos? Que luxo.
Desse jeito eu me apaixono...


Obrigada pessoas.


Esse final de semana vou tentar dormir e estudar.
Inclusive pra prova do concurso que meus pais querem que eu passe.



Carlinha, não fique curiosa, tá aí.
Fernando, vem me ver menino!
Cão da Montanha, pára de apertar F5!

Um comentário:

Anônimo disse...

Fica tranquila...
As vezes é so a fase de "mulekagem"...
Eu ja passei por tudo isso, como vc...
MAs se vc se prender nisso, talvez nunca encontre sua felicidade....
Invista no garoto e observe....
Um beijo
Bom fds