quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quarta- feira, 5 de agosto de 2009 às 19h17min.
Palácio Lilás

Que punk isso...
Eu não sei o que eu quero...
E você também não!


Quer dizer, nem um dos dois vai fazer nada...
E vai continuar assim, numa conversa normal, como todos os dias, daí acaba caindo na velha/nova historia e tudo de novo...
Esse sentimento de que algo deveria ser feito, mas sem saber ao certo o que é.

Por um momento pensei {droga de cabeça que pensa sem que eu queira! Ou será culpa do coração?}...
Enfim, pensei que se a vida se resumisse em um dia, um único dia sem amanhã, eu sabia exatamente o que fazer...
Se não tivesse que ter um depois...
Se não fosse complicado...
Se não fosse difícil...
Se não fosse longe...
Se não tivesse que explicar...
Se não fosse sofrer depois...
Se não envolvesse outras pessoas...

Se a vida fosse fácil...
Se não fosse gerar problemas...
Se estivesse pronta pra acreditar de novo...
Se tivesse pronta pra mudar...
Se tivesse certeza que ia dar certo...
Se soubesse se ia ser feliz...
Se soubesse que ia valer à pena...
Se soubesse que ia ser diferente...
Se soubesse que queria...
Se soubesse como seria...


Se tivesse pronta pra viver...
Se tivesse pronta pra amar...

Porque eu sou bem louca!
Porque a vontade de fazer loucuras não me falta, na verdade, vez ou outra ela transborda e eu faço, mas nada que eu não tenha pensado nas conseqüências, analisado os riscos e acreditado que realmente ia dar tudo certo.


Quando envolve uma só pessoa é tudo mais simples, quando não envolve sentimentos alheios eu assumo o risco de sair ferida.
Mas e quando você tem que se preocupar com pessoas além de você?
Tudo complica.
Eu gosto de coisas simples, eu gosto de coisas intensas, eu gosto de ser feliz hoje.
Eu não gosto de pensar no amanhã...

E agora?
Há alguma coisa a ser feita?
Eu te pergunto, mas você também não sabe responder.


Volto no dilema de quem manda: cabeça, coragem ou coração?
Metade de mim queria que você sumisse, desaparecesse, me deixasse em paz e solitária, com meus problemas e minhas lembranças. O que já foi é pra ficar no passado, ser relembrados se forem momentos bons e erros que não devam ser cometidos novamente.
Uma parte quer mais é que você me ame sempre, quer ter a certeza de que pode ter você de volta, quer se arriscar, quer te ver, quer fazer tudo dar certo. Essa parte acredita em segunda chance, acredita em você, acredita em amor.
Isso gera um conflito de pensamentos muito grande.
A minha parte insana quer mais é cometer uma loucura sem pensar no que pode acontecer depois.
Quer ter um momento feliz, mesmo que isso gere semanas infelizes.
Mas a parte consciente quer mais é deixar isso pra lá e continuar de boa.

A idéia de cometer uma loucura é tentadora. Sem isso a vida fica chata.
Minha concepção de aproveitar a vida me instiga a fazer algo bem louco.
Eu sempre quis fazer umas loucuras, ainda mais se forem por amor, mas ainda não achei ninguém com coragem suficiente pra me acompanhar nelas, nem ninguém que valesse a pena toda a energia que vou gastar com tudo que quero por alguém.

Eu não quero ter uma vida normal, eu não quero ter uma vida “padrão” {se é que entende o que quero dizer com padrão...}.
Eu queria mais é que me dissesse: “vem pra cá agora, eu te amo e você vai viver comigo!”
Não precisa ser você.
Mas precisa ser alguém com tanta coragem quanto eu.

Podem me questionar: “...mas e se der errado?”
Ana Carolina responde com uma música:
E se o teu santo, por acaso, não bater com o meu...
Eu retomo o meu caminho e nada a declarar.
Meia culpa... Cada um que vá cuidar do seu.


Se der errado, que tenha sido perfeito enquanto durou.

Por que tudo não pode ser intenso?
Porque dói.
Porque as pessoas têm medo.
Porque existem famílias tradicionais {costumes ultrapassados!}.
Porque todos vêem a necessidade de ter/dar explicação dos seus atos.
Porque as pessoas sonham, amam, querem, mas têm receio de lutar, medo de se entregar.
Porque o medo de amar está impedindo que as pessoas amem.
Porque o amor verdadeiro não vê barreiras, não vê desculpas, não vê empecilhos, não vê limites.


É necessário decidir alguma coisa?
É preciso tomar decisão?
É preciso fazer?
É preciso viver.


Todas as pessoas são ensinadas desde quando nascem a não viver!

Eu devia ter sido treinada a não pensar.

__________*__________


Obs. Estou dodói e não estou podendo ficar muito tempo parada na frente do pc...
Com tosse, febre, dores, coriza, mas num é a gripe do porco.
Mas estou tentando visitar todos os blogs e comentar aos poucos!

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa quanta divagação, eu as vezes penso em alguma destas coisas, mas depois vejo que o melhor é não pensar e sim agir, bjus

Carla Martins disse...

Visita o meu, visita o meu!