domingo, 18 de janeiro de 2009

Sexta- feira, 16 de janeiro de 2009 às 22h18min.
Palácio Lilás - Gana
Foi um dia quente, mas começou chover de tarde e a chuva cai até agora.

Cheguei com as idéias à milhão, preciso escrever.
Primeiro, Lifehouse é tudo nos dias como hoje.
Estava impaciente aqui em casa, com nada pra fazer, daí fui à faculdade pegar meu histórico de matérias, chegando lá, pra variar a individua que assina os papéis está em férias e o rapaz da secretaria pediu que eu ligasse terça- feira. Beleza...
Fui à galeria dar um rolê básico e o Luiz me ligou e disse que iria para o shopping e que queria me ver lá quando chegasse, logo, me dirigi para o shopping.
Cheguei lá, e fui ver o Guilherme que trabalha num a loja de telefonia celular, um cara que eu o Luiz me apresentou, só o vi uma vez, mas parece que o conheço há anos, aquela sensação de vida passada, mais ou menos isso. Enfim, conversei com ele e o Luiz chegou à seguida com o Maurício, amigo dele que eu não era muito fã.
Fomos dar uma volta no shopping para esperar dar a hora do Guilherme sair da loja.
Fomos parar na livraria, claro! Quando entrei na livraria meu coração bateu mais forte e faltou-me ar nos pulmões, era Ele, o ex-... MG estava lá procurando um livro não muito longe de onde eu estava estática, na porta, quando o vi, ele olhou e me reconheceu na hora, abriu um lindo sorriso e veio em minha direção, eu ainda zonza, senti o sangue subindo pelo meu rosto e pensei: to roxa de vergonha.
Cumprimentei-o numa boa, e quando ele me abraçou forte senti aquele perfume... Ai vontade de não desgrudar mais.
Mel Deuz, nunca imaginei ficar abalada assim ao encontrar com ele, na verdade nunca pensei em esbarrá-lo por aí, muito menos numa livraria, ele não curte muito ler. Até porque só faz uns dois anos que terminamos, ou melhor, que ele me trocou pelo futebol.
Ele é do tipo esportivo inteligente, curte matemática e física, é engenheiro, alto, forte, loiro, cheiroso, faz natação, futebol e academia, e curte mais números do que letras. Seria mais fácil encontrar com ele num clube do que numa livraria, mas tudo bem.
Conversamos um pouquinho e atualizamos o papo, ele estava procurando um livro pro Edno, amigo dele que está fazendo aniversário, aproveitei a deixa e convidei-o para o meu dia 24, ele pareceu interessado em ir, mas disse que não ia dar porque já tinha combinado que ia ao do Gabriel, que vai ser lá aonde o Judas não chegou a perder nada porque é bem mais longe que o lugar onde ele perdeu a ultima peça de roupa.
Ficou por isso mesmo, nos despedimos ali mesmo e cada um seguiu o seu rumo. Mas aqueles breves minutos pareceram uma eternidade e numa fração de segundo passou tudo que vivemos pela minha cabeça.
Mas depois passou, foi só o baque do momento, do inesperado, quem diria...?
Passei o resto da noite com os meninos {Guilherme, Luiz e Maurício}, o Luiz, sempre maravilhoso, me comprou um lanche gorduroso, que estava fora dos meus planos saudáveis, mas abri uma exceção junto com a coca-cola.
Foi uma noite super agradável.

É engraçado o grau de carência de cada um. Eu, por exemplo, quando estou carente procuro um colo pra deitar e passar horas e horas ali ouvindo Lifehouse, sou potencialmente carente desse tipo de atenção, se pudesse passava o resto da vida deitada no colo do Dinato, que eu adoro! Já o Luiz quer carinho sempre, telefonemas constantes e visitas semanais, é carente de mim, carente de um amor maior. O Maurício chama a atenção, é carente num grau estranho, só de ser notado, só pra se sentir maior. O Guilherme ainda não sei muito bem, mas acho que quer atenção constante também, gosta de cartas e de cabelos compridos.
Eu gosto de atenção, mas enjôo fácil das pessoas que se aproximam de mais, que colam demais. O Luiz sabe a medida certa da distância, a medida certa da saudade, a quantidade certa de ordens a cumprir, a atenção certa que tem que me dar. Acho que é por isso que não enjôo dele.

Quero achar um discípulo de Luiz. Alguém que aprenda todos os meus gostos, as minhas birras, as minhas manias, as minhas manhas, as minhas carências e as minhas saturações. Que goste do que eu gosto e que goste de como sou. Mandona, chata e sistemática, mas no minuto seguinte carinhosa, atenciosa e louca.
Se você conseguir conquistar esse coração difícil aqui, você vai ter tudo, até o mundo se souber pedir.
Não estou carente, estou feliz hoje.
Mas queria que o meu não-namorado me desse um pouquinho de atenção.
Como saber quais os braços certos para me jogar?
É, essa é a minha vida, cercada de amigos amores, mas com um coração difícil de ser tratado, difícil de ser conquistado.

d^.^b : Storm -> Lifehouse

5 comentários:

Ju disse...

Que encontro surpreendente, hein!? Pelo menos vc tem amigos presentes e que pelo visto vc pode contar sempre!!
Quanto a sair de casa, estamos com planos parecidos. Estou procurando emprego e quero muito, mas muito mesmo morar sozinha!!
Sorte pra nós!!
Bjos!!

A Madrasta Má disse...

Olá! retribuindo a visita, muito legal o seu cantinho...

Que dilema: "Em quais braços certos se jogar?"... o que seria o certo? dúvida cruel?

Bjinhos da Madrasta!

Anônimo disse...

ai me deus essa foto me deu vontade enorme de comer huhusshu
pow até q ontem nao xuveo tanto aki na minha cidade sabe

Blogueira Master disse...

K-rol, tá chovendo na tua horta, hein??? Q maravilha... Mas eu ainda acho que vc citou alguns defeitos no texto (como o mandona e o sistemática) dos quais deveria tentar se livrar. É melhor do que querer alguém q aceite esse tipo de coisa... Pq o bom é quando os amores amigos nos fazem melhores, não?? Qto à carência, acho q é um dos maiores problemas do ser humano. Tb tenho os meus momentos, mas tô na vibe de entender que mais vale procurar colo na gente mesma do que no outro. Pq o outro, raríssimas vezes, é o que a gente espera que ele seja. Beijos!!

Adriano Queiroz disse...

Eu amo meu amigos tb. São irmãos-amigos.
Um homem tudo de bom, inteligente e numa livraria, tem ter algum defeito. Hahaha. Pelo visto é a paixão futebilística.

Sua pergunta foi respondida. heheh

Abraços.